Enfim, uma luz no fim do túnel. As medidas anunciadas pelo secretário de Segurança, Emylson Farias, de instalar um sistema de bloqueio de sinais de celulares nos presídios, de ampliação do número de vagas, transformação do Amaro Alves em prisão exclusiva para quem cumpre o RDD, o envio dos chefes das facções para presídios federais, o confronto direto cem os marginais, além de vinda de uma frota de carros, mais armas, coletes a prova de bala e a implantação de um controle eletrônico para recuperação de veículos roubados, são todas positivas e alentadoras para combater a violência e tirar a cidade das mãos dos bandidos, se de fato forem implantadas. O problema é que o governo está com a fama de não cumprir metas estabelecidas em suas obras. Estão nesta pauta o Hospital do PS, o Hospital de Brasiléia, a UPA de Cruzeiro do Sul e outras e outras. Dinheiro o secretário Emylson tem. Estão em caixa 18 milhões escutando a conversa. Se o Emylson conseguir superar a burocracia estatal e o marasmo com seus projetos, ganha a sociedade. De promessa, Santo Antonio ficou careca. O certo que as famílias que moram na Capital são reféns dum medo coletivo. Chega! Basta!
Pise no pé do outro
O ex-prefeito James Gomes diz que deixou dinheiro em caixa para pagar dezembro dos funcionários da prefeitura de Senador Guiomar e tem os comprovantes. O prefeito André Maia (PSD), negou e quer pagar o salário de dezembro, em parcelas. Como não se entendem no diálogo, então adotem a regra de rusgas de meninos: o mais macho pise no pé do outro.
A questão é receber
Elejam o fórum do MPE, do TCE ou qualquer outro para dirimir as dúvidas. Mas quem tem que procurar um meio urgente para pagar os salários dos funcionários municipais de Senador Guiomard é o prefeito André Maia (PSD), afinal, foi eleito para dar solução aos problemas.
Dizia o poeta Vinicius de Moraes
Colegas da imprensa que participam das coletivas com a bela e recatada governadora em exercício Nazaré Araújo contam que, com ela o clima é mais leve e descontraído. O saudoso poeta Vinicius de Moraes já dizia em um poema que, “a beleza é fundamental”. Em tudo! Até em enfadonhas reuniões para desanuviar o ambiente.
Pode estar defasado
Até ontem na parte da tarde o placar indicava que do dia 1º até agora 25 pessoas tinham sido executadas no Acre. Como o placar de mortes muda em questão de horas o número pode estar defasado, tal a celeridade com que as execuções são efetuadas em Rio Branco.
Campanha projetada
Quem está apostando que poderá tirar a candidatura do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) de tempo na disputa do Senado, em 2018, vai perder a aposta. Bittar está com a sua campanha projetada e o seu objetivo é esse, caso o senador Gladson Cameli (PP) dispute o governo. Se não disputar a equação mudará, porque terá que haver uma reconfiguração.
Bem mais atuante
O deputado federal Moisés Diniz (PCdoB) com pouco tempo no mandato tem sido um parlamentar mais ativo quando se trata de temas regionais que, o titular do mandato, deputado federal Sibá Machado (PT). Pelo menos não vê a ação da CIA em toda esquina.
Jogo de xadrez
Para o ex-deputado Gilberto Diniz, o seu primo deputado Gehlen Diniz (PP) faz jogo de cena para ser candidato a deputado federal. “Quer é ser o único candidato à Aleac do prefeito Mazinho”. E completa: “só que o Mazinho deve lançar a mulher como candidata a deputada”.
As pedras não estão na mesa
O argumento usado pelo ex-prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, para postular ser candidato a senador no próximo ano é que se o senador Gladson Cameli (PP) for candidato ao governo e vencer a eleição, o Juruá não pode ficar sem senador. Tem de combinar com os outros candidatos que não são do Juruá. Não é um argumento de forte convencimento.
Modernização administrativa
O prefeito Marcus Alexandre (PT), ao centralizar na OCA os acessos aos serviços prestados pela prefeitura embarca na modernidade. A gestão tem de ser moderna para ser eficiente. Aliás, a OCA é uma das obras mais práticas e modernas dos governos petistas. Foi feita na gestão Binho. O Binho foi um governante que não fazia marola, mas foi muito prática nas ações.
Ou é ou não é
Tenho lido algumas declarações de vereadores da oposição com tiradas dúbias. Quem é eleito vereador pela oposição não tem outro caminho ao não ser o de fazer oposição e fiscalizar o governante. Essa história de “oposição responsável” é conversa de muralista. Ou faz oposição ou adere à situação. Não há outro caminho político honesto.
Bom negócio ou não
Candidatos a deputado que esperam contar com o apoio de prefeitos não devem ver isso como a salvação da lavoura, porque: se o prefeito fizer uma boa administração ajuda, mas se não fizer, leva o candidato com ele para o fundo do poço.
Não é ilação
Não se trata de uma simples ilação, o deputado Eber Machado (PSDC) pode sim vir a ser o candidato à Câmara Federal apoiado pela Igreja Assembléia de Deus. Está muito próximo do Pastor Luiz Gonzaga, que desesperançado, fez aquela carta se afastando do governo do PT.
Formando grupo
O senador Sérgio Petecão (PSD) está montando um grupo de ex-parlamentares experientes para assessorar a sua campanha para a reeleição. Enfim, algo inteligente. Não podia mais ficar naquela só de festas e brincadeiras na Fazenda “Boi Cagão”, porque não tem mais ao seu favor ser novidade.
Não creio, mas em política…
O deputado Ney Amorim (PT) faz um belo mandato. Isso é ponto pacífico. Fala-se que vai para o PDT para ser candidato ao Senado, numa dobradinha com o senador Jorge Viana. Não creio porque o Ney é um petista de raiz e não ganharia nada indo para o PDT, um partido fora do poder. Mas aprendi a não duvidar nada em política. Até de boi voar.
Bucha de canhão
Essa história de candidatura a senador ou ao governo o deputado Ney Amorim tem que analisar como muita paciência, não pode ficar sem mandato, pelo grande grupo político que comanda. Tem de avaliar bem o quadro para não entrar na história como bucha de canhão.
Oposição belicosa
O indício é claro de que a prefeita Marilete Vitorino (PSD) terá contra a sua administração uma oposição belicosa e desrespeitosa. Desrespeito se resolve na justiça. Oposição à sua gestão tem de ter porque foi eleita para um cargo público, onde não se está imune às críticas á gestão
Prefiro aguardar a prática
Na política, coloco a teoria sempre num patamar inferior. Porque é comum um parlamentar eleito prometer um mandato diferente e entrar para a mesmice. Por isso reservo-me no direito de aguardar antes de tecer comentário sobre o vereador Emerson Jarude (PSL).
O velho flaviano
Você assiste todo tipo de discussão dentro da oposição, algumas até ácidas, em torno das vagas para senador e candidatura ao governo, mas não se escuta um pio do experiente deputado federal Flaviano Melo (PMDB). É prudente, porque não se sabe o que virá ainda dentro da Lava Jato. Mas sabe que as pedras começarão ser mexidas no próximo ano.
Muita expectativa
Nas conversas das rodas políticas há uma expectativa grande de que o vereador Roberto Duarte (PMDB) possa sair do mandato da Câmara Municipal de Rio Branco, como trunfo para futuros embates políticos. É qualificado, corajoso, e como advogado domina a oratória.
Um fato nada incomum
Em todo governo que acompanhei tem este tipo de passeio ao exterior. Poucos da oposição podem criticar. Pelo menos do Nabor Junior para cá vários governantes acreanos viajaram em comitivas para fora do Brasil. E não conheço nada de prático para o Estado que este tipo de turismo trouxe. Não seria agora com o atual governo e esse tour aos EUA que isso mudaria de figura. Não sejam ilusórios. Será tudo como antes no quartel de Abrantes.
Também tenha visto
Na política também tenho visto muitos eleitos que chegam ao parlamento como gratas promessas se afundarem durante o mandato e vice versa. O parlamento é como a lenda da Esfinge: decifra-me ou te devoro. Por isso aguardemos o mandato do Roberto Duarte (PMDB).
Costurando a reeleição
Quem costura com maestria a reeleição é a deputada Leila Galvão (PT). Não tem férias. A sua agenda diária em reuniões nos ramais dos municípios do Alto Acre. E terá o apoio de dois prefeitos: Bira Vasconcelos (Xapuri) e Fernanda Hassem (Brasiléia).
Conversa política
Tudo acertado entre alguns empresários da mídia e Eládio Cameli, pai do senador Gladson Camelki (PP), em recente conversa política. Eu acho é pouco com o que está acontecendo. Estou assistindo de camarote. Esta é uma novela da qual já se tinha o final previsto.
Emenda pior que o soneto
O secretário de Saúde em exercício, Kleyber Guimarães, perdeu uma boa oportunidade de ficar calado ao justificar o fato de uma médica usar um saco de lixo no lugar de um avental para fazer um parto: “foi um caso pontual”. Pontual, ponto e vírgula: não tinha mesmo avental, ou a médica não iria submeter-se ao procedimento. Reconhecer um erro é virtude.
Nem você faria melhor, Ermício!
Chegou um vídeo de uma solenidade política em que um orador só não chamou a prefeita de Brasiléia, Fernanda Hassem (PT), de Santa Fernanda da Consolação dos Pobres, tão foram os rasgados elogios. Olhei de relance e pensei ser o orador o presidente do PT, Ermício Sena, mas após de aproximar a visão descobri que era o vereador do PMDB, Rogério Pontes, que foi eleito presidente da Câmara Municipal de Brasiléia num acordo com o PT, tirando o cargo da oposição. Minha desculpa ao Ermício pela confusão de identificação, mas cá entre nós: nem você faria melhor em elogios à Fernanda, ou perdão: Santa Fernanda da Consolação dos Pobres. Mas como o PMDB sempre foi uma mãe quando se trata de infidelidade partidária, uma a mais ou uma a menos, não faz muita diferença no seu currículo político.
