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Quebrou o paradigma da política do petismo tradicional do bem e do mal

Não pela sua administração, não pelo seu discurso centrado, não pela boa participação nos debates. O Marcus Alexandre (PT) foi a grande novidade desta eleição no seu modo diferente de fazer política. Aboliu a tradicional cor vermelha do PT da campanha, proibiu os gritos dos militantes de “Fora, Temer!”, afastou a turma que gostava de uma confusão dos que lhe estavam mais próximos, e não colocou no seu programa eleitoral nenhum dos medalhões petistas com mandato. Acabou com o dualismo idiota: “quem é do PT é do bem, quem não é,  é do mal”. Respeitou os adversários. Fez a campanha só. Conseguiu forjar uma liderança própria e deixou de ser mero marionete e coadjuvante no processo político acreano. Volto a repetir: Marcus Alexandre (foto) bate nas pesquisas em Rio Branco qualquer uma das lideranças do petismo, no Acre. Deixa a eleição como sendo uma das maiores lideranças do PT no Estado, com um diferencial ao seu favor: as demais lideranças estão em curva descendente e ele numa curva amplamente ascendente, principalmente, se for reeleito, com mostram as pesquisas. Ainda não ganhou a eleição, porque os eleitores é que dirão neste domingo, mas todos caminhos abrem esta possibilidade. A lógica sempre foi de eleições apertadas na Capital. O tabu será quebrado? Estamos bem pertos de saber neste domingo. Preparem seus votos.


Valente, lutadora, mas inábil
A candidata Eliane Sinhasique (PMDB), que aparece em segundo lugar das pesquisas para a PMRB foi aguerrida, mas inábil, já na composição da sua chapa. Rejeitou a primeira suplente de deputada federal, Marfisa Petecão (PSD) – com argumento que duas mulheres na chapa não dava certo –  e rejeitou Tião Bocalon (DEM) de vice, alegando ter alta rejeição. E chegou ao cúmulo de recusar de vice uma liderança como Márcio Bittar (PSDB). O seu vice Alysson Bestene (PP) é um moço de bem, mas sem o cabedal político dos rejeitados. Ao longo da campanha esqueceu-se de dizer aos eleitores que o Marcus Alexandre era do PT. Não conseguiu projetar uma imagem de estadista. Não furou o teto dos 30%. E com os demais candidatos com percentuais baixos tornou difícil um segundo turno. Ou chega aos 35% e os candidatos Raimundo Vaz (PR) e Carlos Gomes (REDE)  sobem ou a eleição acaba neste turno. A sua campanha não empolgou. Ponto.


Não é uma boca livre
A eleição em Brasiléia é favorável à candidata Fernanda Hassem (PT), mas nada que possa ser apontado como amplo favoritismo. A candidatura de Manoel Prete (PSDB) uniu a oposição. E num colégio eleitoral pequeno, qualquer movimento mais brusco no dia muda o resultado.


Epitaciolândia pode florir
O candidato a prefeito de Epitaciolândia, Tião Flores (PSB), fez uma campanha certinha. Conseguiu bons aliados. Resistiu ao PT que o queria fora do páreo. A sua candidatura pegou vento e chega no dia da eleição com muita chance de conquistar a faixa de prefeito.


Apostando no imponderável
Com o dirigente da oposição com o que converso diz acreditar que, terá segundo turno. Mas nenhum acreditando que isso possa ser pelo esforço dos candidatos a prefeito. Todos apostando no imponderável de que, a eleição na Capital é apertada. Esquecem de que, cada eleição é uma eleição.


Nenhum fato grave
Até o fechamento da coluna não tinha se registrado durante a campanha um fato grave envolvendo candidatos comprando votos. Deve acontecer, mas em menor escala, por esta ter sido a eleição mais lisa dos últimos tempos. Muitos acostumados a vender o voto ficarão com a mercadoria na prateleira.


Uma grande interrogação
Pelo fato de ser uma eleição onde não correu dinheiro farto fica uma grande interrogação sobre as candidaturas de vereadores. Não é de ninguém se admirar se acontecer uma grande renovação na Câmara Municipal de Rio Branco. Que diga-se: não teve uma safra das melhores.


Mulheres
Elzinha Mendonça (PDT) e Lene Petecão (PSD) estiveram entre as mulheres com a campanha com maior visibilidade e usando muito bem a rede social. E falando em rede social foi a grande ferramenta da eleição, que muitos não souberam usar. Os que souberam levam vantagem.


Raimundo Fernandes
Na coligação PMDB-PSD-DEM não tirem o candidato Raimundo Fernandes (PMDB) da disputa. Foi um dos que mais e melhor usou a rede social. Divulgou bem a candidatura, fez alianças importantes com famílias, fugiu do voto isolado, e disputa com chance uma das duas vagas da aliança. Não é mero figurante!


Perto de saber
Na primeira pesquisa o dono do instituto DELTA, Francimar Fernandes, previa que o candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, Henrique Afonso (PSDB), chegaria ao terceiro lugar, na disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul. As pesquisas indicam isso. No domingo saberemos.


Montou tenda
O deputado federal major Rocha (PSDB) desde ontem montou a sua tenda em Sena Madureira tentando levantar a candidatura de Toinha Vieira (PSDB), que ficou sempre oscilando entre o primeiro e o segundo lugar. A candidatura de Mazinho Serafim (PMDB) quebrou seu favoritismo. E isso deve-se muito à coordenação da campanha pela publicitária Charlene Lima.


Longe da Capital
O senador Jorge Viana (PT) não teve nesta eleição em Rio Branco uma participação política ativa, como das campanhas anteriores. Procurou mais o interior, ficou meio escondido da mídia. Jorge precisa começar a ficar mais presente porque a eleição de 2018 pede passagem.


Muito mais visibilidade
O candidato a prefeito de Rio Branco, Carlos Gomes (REDE), teve mais visibilidade para a sua candidatura não participando do debate do que se estivesse participado. Até porque tem um discurso que lembra o do PT dos primórdios. Virou vítima e com isso pode ganhar mais votos.


Pesquisas
Quem mais tem chance de ganhar no primeiro turno é o prefeito Marcus Alexandre (PT). E quem tem mais chance de ganhar num eventual segundo turno é o Marcus Alexandre (PT). As pesquisas mostram. Os candidatos da oposição não conseguiram projetar confiança no eleitor.


Bobagem sem tamanho
A oposição cometeu uma bobagem sem tamanho em querer enfrentar o prefeito Marcus Alexandre (PT) no seu campo de conhecimento, que é a administração municipal. A discussão teria que ser no campo político, mostrando as mazelas do PT. Até nisso foram amadores.


Como é a política
O Bira Vasconcelos (PT) foi um prefeito de uma gestão fraca. Contestada até pelos seus aliados. Mas nesta eleição surgiu na crista da onda e com a oposição dividida em três candidaturas, ficou com um caminho mais facilitado para ser de novo prefeito. Como é a política! A sua aliança com o deputado Manoel Moraes (PSB) só o fortaleceu.


Grupo light
O prefeito Marcus Alexandre conseguiu moldar um grupo dentro do PT bem mais light, sem rancor, sem empáfia, respeitando os adversários, um grupo mais democrático, do que o que domina hoje o partido. Este é um fato reconhecido até pelos seus adversários mais ferrenhos.


Foi tudo um sonho
A ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR) montou um arcabouço que se tivesse sido colocado em prática,ela poderia estar saindo da eleição municipal muito forte na área estadual. Acabou desfazendo seu grupo pensante e o PR grande ficou no sonho. Ficou apenas a filha Gabriela Câmara como candidata a vereadora da Capital. Muito pouco para a projeção de um grande projeto.


Disputou a eleição como se não fosse do PT
A oposição tinha tudo para se sair bem na disputa da prefeitura de Rio Branco com um PT no fundo do poço, completamente desmoralizado com a prisão de suas lideranças nacionais. No seu pior momento eleitoral. Mas, preferiu discutir a proibição de venda de cerveja nos mercados, a rua que foi mal feita, a distribuição de água, que é competência estadual; e nem tocaram no calcanhar de Aquiles do candidato petista, que era seu próprio partido. O Marcus Alexandre chega ao final da eleição como se fosse um candidato de outro partido. Nunca se apresentou como petista e ninguém disse que ele era petista. E assim foi levando, vendeu o seu peixe sem ser muito incomodado, parecia até que não tinha oposição. E virou o favorito das pesquisas. E a oposição mais uma vez, se não ocorrer uma zebra, tende a entrar na balsa.


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