Ordem dada, ordem cumprida. O vermelho, a estrela, e o grito de “Fora, Temer” quase sumiram ontem do ato de lançamento da campanha do prefeito Marcus Alexandre, foram substituídos pelas cores do branco e laranja. Um ou outro petista ainda apareceu de vermelho. Na campanha passada, Marcus foi um mero fantoche da cúpula petista, hoje, bem avaliado, e natural que quebrasse as amarras e desse um tom pessoal à sua campanha, deixando o radicalismo longe do seu palanque. É o velho ditado: manda quem pode, obedece quem tem juízo.
As posições se inverteram
O deputado Daniel Zen (PT) de modo didático lembrou no debate com a deputada Eliane Sinhasique (PMDB), ontem na Assembléia Legislativa que, nesta questão de privatização da Eletrobrás, que pode redundar em demissões de servidores, perda de direitos e aumento na tarifa da energia elétrica, está acontecendo no governo do presidente Michel Temer (PMDB). Os parlamentares peemedebistas precisam ir se acostumando que houve uma mudança no comando do governo federal, a Dilma é um mero cadáver insepulto, com dia marcado para o seu enterro. A oposição de ontem ao governo federal é a situação de hoje. O Zen abordou com muita propriedade. A Dilma já era, o Temer é que responde hoje pelo comando do país, portanto, é quem deve ser cobrado daqui em diante. Vamos mudar o rumo das cobranças.
Minha solidariedade à PM
Com a mais absoluta certeza não apareceu nenhum defensor dos Direitos Humanos no enterro do PM Alexandre Santos. Como é comum em casos inversos desta natureza. A minha solidariedade aos familiares do policial assassinado e a todos da corporação. Se um policial tocar num fio de cabelo de um vagabundo, coitado dele, é condenado por antecipação. E preso. Tivessem sido mais duros na abordagem, a preciosa vida de um PM não teria sido tirada. Nenhum dos senhores se admire se daqui pouco o tempo o responsável pela morte do PM esteja palitando dentes na rua. E voltando a ser um perigo para a sociedade. É a praxe.
Não estamos numa democracia?
Quando do se está num Estado de Direito a manifestação é livre. Pelo menos para parte da justiça acreana não é, pois, proibiu uma manifestação de servidores da Saúde. Poderia ter sido determinada uma cota para permanecer no trabalho, a proibição é pisar na democracia.
Politicamente foi um erro
Em plena eleição de tiro curto, qualquer erro é fatal. Este impedimento judicial dos servidores da Saúde de fazer um protesto por melhores condições de trabalho pode revoltar a categoria e, esta como vingança votar na oposição para a PMRB. Não se tocaram que já é eleição?.
Velhos métodos
Tentar ridicularizar o prefeito Marcus Alexandre (PT) pela rede social é um tiro que pode sair pela culatra. Agressões pessoais não rendem mais votos. O que a população quer ver é um debate de idéias, em que cabem as críticas duras, em toda plenitude, mas num nível elevado.
Não é para dono do bordel
Alguns têm que colocar na cabeça que esta é uma eleição para prefeito de Rio Branco e não para dono de bordel. Quem entrar para o lado da baixaria só tende a ser derrotado.
Luz própria
A candidata a vereadora Elzinha Mendonça (PDT) não pode ser vista para efeito do voto só como mulher do deputado Heitor Junior (PDT); porque tem luz própria, e tem feito uma campanha até mais ampla do que fez seu marido para a Aleac. É nome com boa qualificação.
Não convenceu
A vereadora Rose Costa (PT) esteve ontem reunida por mais de uma hora com o prefeito Marcus Alexandre, que não conseguiu lhe convencer a voltar atrás na renúncia da sua candidatura. Pediu para pensar, mas que a conhece diz ser improvável que recue.
Chapa muito forte
A questão é que a chapa do PT é pesada. Tem nomes com fortes estruturas, como o vereador Antonio Lira, Jackson Ramos, Mamede Dankar, Rodrigo Forneck , Ieve Terra Nova, vereador Artêmio Costa, professor Roger só para ficar nestes. Na verdade, a reeleição da Rose não seria fácil (PT).
Não estava entre as prioridades
A vereadora Rose Costa (PT), que na primeira eleição teve uma forte estrutura por trás da sua candidatura, sentiu que o mesmo não ocorreria nesta eleição. E não é nem preciso conhecer muito as estruturas petistas para ver que, a Rose não estava entre os nomes prioritários do PT.
Campanha rápida
Esta é uma eleição diferente, de curtíssima duração, na próxima semana já teremos o começo do programa eleitoral, quando o eleitor passará a conhecer com mais profundidade os planos dos candidatos e, avaliar quais, apresentam soluções exeqüíveis para a cidade e os mirabolantes.
Terá que priorizar
A candidata a prefeita do PMDB, deputada Eliane Sinhasique, optou pela caminhada no centro ao iniciar sua campanha. Deveria ter organizado melhor, reunido os vereadores e arregimentado mais gente, porque a primeira impressão é a que fica. Ela não é mais candidata a deputada, a campanha para cargo majoritário tem que transmitir empolgação. E empolgada na manifestação da “Esquina da Alegria” só tinha ele. Terá que se redobrar por ter pouco tempo para cobrir os bairros e toda a área rural. Não cabe mais o amadorismo.
Leva vantagem
Pelo fato de ser prefeito e constar da sua agenda o contato com a área rural e urbana, o prefeito Marcus Alexandre (PT) leva certa vantagem, porque terá lugares em que deverá estar voltando depois de várias visitas. Estará apenas refazendo uma agenda normal.
Apostando tudo no debate
O candidato a prefeito Raimundo Vaz (PR) concentrou sua ação junto com seu vice Francineudo (PSDB) nos bairros mais populosos das regiões da Baixada da Sobral e do Calafate e cercanias. Mas o que Vaz espera com ansiedade são os debates, onde crê que superará os adversários.
Franco atirador
O candidato a prefeito pela REDE, Carlos Gomes, está na eleição como franco atirador, sem a estrutura de campanha que terão os outros candidatos e só para marcar o espaço do partido.
Enfim, na Câmara Federal
O primeiro suplente Moisés Diniz (PCdoB), enfim, realiza seu sonho de ser deputado federal, assumindo temporariamente na vaga do titular, deputado federal Sibá Machado (PT).
Uma candidata muito competitiva
Até os adversários apontam a candidata a prefeita de Tarauacá, Marilete Vitorino (PSD), como uma ameaça à reeleição do prefeito Rodrigo Damasceno (PT), que teve a desventura de enfrentar várias alagações, atrapalhando a sua gestão. Deve polarizar com a Marilete.
Cassação rejeitada
A Câmara Civil do Tribunal de Justiça do Acre acabou com o processo de cassação do prefeito de Epitaciolândia, André Hassem, movido pelos vereadores do município. Por unanimidade os desembargadores entenderam que se tratava de uma manobra política para tirar o prefeito.
Fora da eleição
Afastado pela segunda vez, o prefeito de Acrelândia, Jonas da Farmácia (PT), selou a sua ausência desta eleição e deve sair do poder como saíram os seus antecessores, encrencado com a justiça.
Duas mulheres
Não me lembro de que isso tenha acontecido alguma vez, no Acre. Duas mulheres disputam a prefeitura de Epitaciolândia, Rosemari (PSD) para prefeita, tendo Eunice (PSC) como a vice. Como não aparece mal nas pesquisas, a chapa está no jogo e disputando com chance.
Quatro apostas
O PSDB fará quatro apostas nesta eleição municipal com candidaturas competitivas. Em Assis Brasil com Zum, em Plácido de Castro com Gedeon Barros; em Cruzeiro do Sul, está com Henrique Afonso e, com Toinha Vieira em Sena Madureira. Não tem nenhum pé de chinelo.
Não está nem aí
O deputado Jonas Lima (PT) não está preocupado com o governador Tião Viana (PT) apoiar o candidato Bené Damasceno (PROS) para prefeito de Porto Acre. Jonas tem percorrido os ramais em campanha com o seu candidato, Zé Maria (PT), e acha pode ganhar a eleição.
Favorito é do PP
Nem Bené Damasceno (PROS) e nem Zé Maria (PT), quem aparece em todas as pesquisas em Porto Acre como favorito até aqui é Daniel Nogueira (PP), que já foi muito bem votado para deputado estadual. Mas é bom lembrar que a campanha para valer está começando agora.
Para quem gosta de votar em mulheres
Dr. Suelen (PHS), Graça da Baixada (PT), Lidiane (PT), Pastora Sandra (PDT), Elzinha Mendonça (PDT), Lene Petecão (PSD), Pequena Manteiguinha (PMDB), Roseane (PRP), Socorro Lima (PT), Lula (PV). São alguns nomes de mulheres disputando vagas na Câmara Municipal de Rio Branco.
Milionário virtual
O candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, Iderlei Cordeiro (PMDB), não tem estes 28 milhões de reais declarados à justiça eleitoral. Possui na verdade alguns imóveis, terrenos, e seringal, deixados pelo seu pai, tudo num inventário familiar. O valor não é dinheiro em espécie.
Olha o telhado, Leila!
A deputada Leila Galvão (PT) disparou ontem contra os prefeitos da oposição por descaso administrativo. Esqueceu de citar o prefeito do Bujari, Tonheiro (PT), que é um desastre.
Último suspiro
A presidente afastada Dilma deu ontem seu último suspiro com uma proposta patética de realização de um plebiscito sobre nova eleição presidencial. Abandonada, ninguém a ouviu. A sua leitura de uma carta com esta proposta foi uma cena patética de fim de festa.
Não será como a outra CPI
Numa conversa ontem com jornalistas o deputado Luiz Gonzaga (PSDB) disse que, com ele não se repetirá o que aconteceu com o deputado Ghelen Diniz (PP), que até hoje não recorreu à justiça contra o arquivamento da “CPI da Venda de Casas”, na espera da publicação da Ata em que consta o arquivamento. Gonzaguinha alertou que, com ele será mais embaixo, se a “CPI da BR-364” for rejeitada, não vai esperar a publicação do ato, pegará a gravação da sessão e entrará como um “Mandado de Segurança” para que a CPI tenha trâmite urgente. Está decidido.