Fora de vez da disputa
O boato político que corria ontem na oposição é que o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) aceitaria ser candidato a prefeito de Rio Branco com a oposição unida. Fui buscar a confirmação e ouvi de um Márcio bem sereno: “não existe a mínima chance de que venha disputar a prefeitura. Já descartei isso lá atrás e não seria agora que iria aceitar”. Tem o ditado de que “gato escaldado tem medo de água fria” e deve ser o que acontece com o Márcio Bittar , que na campanha passada para o governo foi incentivado a sair candidato com mil promessas de apoio dos partidos aliados e fez a campanha de segundo turno praticamente só. E nesta confusão louca que acontece dentro da oposição, a sua decisão de ficar fora é sábia. A sua participação na campanha será apenas de trabalhar a candidatura do filho João Paulo (PSDB) a vereador e de forma informal apoiar a candidatura da deputada Eliane Sinhasique.
Almoço de definições
O ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) e o ex-prefeito Tião Bocalon (DEM), no almoço de ontem na “Churrascaria Estrela”, saíram acertados em dois pontos. Bocalon não acredita mais em uma candidatura dele à PMRB pela aliança PR-PSDB. E Márcio descarta disputar a prefeitura.
Não aprendeu soletrar?
O acordo entre Antonia Lúcia (PR) e o deputado federal Major Rocha (PSDB) vai além desta eleição, mira 2018, pelo qual Rocha apoiaria Antonia a Federal e ela com o seu grupo, entrariam na sua campanha a senador. Não aprendeu a soletrar a política, Tião Bocalon?
Não há como desvincular
O deputado federal Major Rocha (PSDB) quer desvincular um eventual fracasso da aliança com o PR na disputa da prefeitura de Rio Branco, dizendo que a candidatura Raimundo Vaz (PR) é responsabilidade do PR. É também do PSDB, porque estará na chapa com um vice do partido.
Chapa fechada
A coluna tem informação que a aliança entre o PP e PMDB, na Capital, passou pela indicação do ex-vereador Alisson Bestene (PP) para vice da deputada Eliane Sinhasique (PMDB). Segundo a fonte, que pediu para ser omitida, Eliane tem restrições à Marfisa Galvão (PSD) de sua vice.
Chutando votos
Como a fonte é da cúpula do PMDB dou crédito. A Eliane Sinhasique (PMDB) palpitar contra a sua vice ser a Marfisa Galvão (PSD); vejo, por dois ângulos: a Eliane acha que já é prefeita e não precisa de mais votos. Ou não chutaria os 8.700 votos que a Marfisa teve em Rio Branco.
Não tenho idéia, mas reagirá
Não tenho idéia de como reagirá o senador Sérgio Petecão (PSD) se o que se comenta for concretizado e a candidatura da sua mulher Marfisa Galvão (PSD) ser rejeitada para vice sem um critério de convencimento. Mas não será surpresa se recuar na aliança com o PMDB.
Acabando com a sua imagem
O deputado federal Alan Rick (PRB) queima a sua boa imagem política ao deixar que, proliferem duas versões: que irá para a oposição e a que, por ameaças verbais sofridas, vai recuar e apoiar Marcus Alexandre (PT). Na política tem que se ter um lado, não importa qual.
Ficar no muro liquida um político
A pior coisa a um político é ser dúbio, porque o eleitor passa a desacreditar. O deputado federal Alan Rick (PRB) tem que se posicionar em um comunicado dizendo que, se estará com Marcus Alexandre (PT) ou com a oposição. E revelar o que ocorreu em uma recente reunião.
Divulguem a gravação
Um presente a esta reunião (que teria sido gravada) me perguntou por qual razão não publiquei o que houve nesta conversa religiosa-profana-política-financeira. Por um simples motivo: quem tem de se posicionar é quem sofreu a suposta ameaça. A briga não é minha.
Articulação forte
Há toda uma articulação política em Brasília das lideranças da oposição para que o Ministério da Previdência cancele a cessão do funcionário regional Leonildo Rosas, Porta-Voz do governo Tião Viana, para o Estado. Deverá ser mais forte quando Michel Temer assumir em definitivo.
Péssima notícia
A ida do deputado federal Major Rocha (PSDB) para a vice-liderança do governo Michel Temer na Câmara Federal foi uma péssima notícia para o governador Tião Viana, ambos não são adversários políticos, são inimigos políticos e no campo pessoal. Dois bicudos não se beijam.
Não caíram na real?
O superintendente do INCRA, advogado Eduardo Ribeiro, foi uma indicação política, como foram todas as outras para a direção do órgão, e é um quadro qualificado. Os petistas do INCRA têm de cair na real que, a Dilma e o PT não estão mais no comando do governo federal.
Quando se viu?
Por acaso, quando Lula foi presidente e a Dilma estava na presidência, nomearam um superintendente para o INCRA que não fosse dos quadros do PT? Cesse a hipocrisia!
Voto-camarão no ninho tucano
Conversando ontem com um amigo do diretório do PSDB me foi dito que, a sigla não marchará unida na eleição municipal, o grupo de Márcio Bittar fará “voto-camarão”. Cortará a cabeça da chapa para prefeito e apoiará apenas o candidato a vereador João Paulo (PSDB).
Nada contra o nome
O que move a cisão do grupo do ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB), segundo os seus aliados, não é nada contra o candidato Raimundo Vaz (PR), de quem falam bem, mas pelo fato de ter sido indicado pela ex-deputada federal Antonia Lúcia (PR), considerada adversária.
Rescaldo da briga
O racha no PSDB é rescaldo da confusão que aconteceu no comício de Aécio Neves (PSDB), em sua campanha para presidente, no Acre, quando Antonia Lúcia e Márcia Bittar, mulher do Márcio Bittar, se desentenderam feio no palanque.
O que disse ontem um cardeal
Um cardeal petista em conversa ontem numa churrascaria fez o seguinte comentário sobre os irmãos Viana: “Jorge Viana foi talhado para o Executivo e o Tião Viana para o Legislativo”. Vindo de quem veio a observação, que foi do governo Jorge e é deste governo, escutei.
Registro, mas não me alegro
Nesta questão do ex-prefeito Aldemir Lopes e do prefeito Everaldo Gomes registrei o fato político, a decisão sobre a culpa deixo com a justiça. Não me alegro com a desgraça alheia. Só que acho muito difícil a Polícia Federal ter relacionado uma série de crimes sem provas fortes.
O perigo do caciquismo
O caciquismo é uma bomba de efeito retardado para qualquer partido. Vejam Brasiléia, com a prisão do ex-prefeito Aldemir Lopes, que é o grande é único cacique da sigla no município, o PMDB se esfacelou, porque a operação da PF atingiu toda a cúpula. O PMDB virou pó.
Ficou no nome
Em Brasiléia, o PMDB ficou no nome. O prefeito Everaldo Gomes (PMDB) e sua equipe, que poderiam tocar o barco, estão afastados por decisão judicial. A candidatura do PMDB para a prefeitura com isso morreu e pode até aniquilar a chapa de candidatos a vereador.
Qual o argumento
Qual o argumento um candidato a prefeito pelo PMDB poderia usar para disputar a prefeitura de Brasiléia, depois do arrastão que a Polícia Federal fez na cúpula do partido? Nenhum.
Bandeira de campanha
Politicamente quem saiu ganhando em Brasiléia foi a candidata do PT, Fernanda Hassem, porque terá uma bandeira para usar na campanha que é um presente de Papai Noel.
Feliz com o desfecho
Fico feliz com o desfecho rápido da descoberta dos criminosos e com o retorno da jovem Thais Manchini, para os pais Edson Machini e Gigi Manchini. A minha solidariedade à família.
Todos gostariam da mesma eficiência
Todos os que tiveram suas casas assaltadas, ficaram reféns de assaltantes, que perderam bens, e que até hoje não foi dada uma satisfação pela cúpula da Segurança Pública, gostariam que, a extrema eficiência policial no caso da jovem Thais tivesse sido aplicada também aos seus casos.
Não deve ser muito diferente
O que a Polícia Federal desbaratou na prefeitura de Brasiléia não deve ser diferente das outras prefeituras do Alto Acre. O que se ouvia sobre a gestão do prefeito Everaldo Gomes é o mesmo que se escuta em relação às outras prefeituras de municípios vizinhos, coisas do arco da velha. E é por isso que não ficarei nada surpreso se novas devassas com afastamento de prefeitos e prisões venha a ocorrer em breve. Os tempos são outros, mas alguns políticos ainda não atentaram para o novo momento na vida nacional com o advento da “Lava-Jato”.