A partir do dia 1° de janeiro, qualquer pesquisa que for divulgada por veículos de comunicação terá que ser obrigatoriamente registrada no Tribunal Regional Eleitoral. Quem divulgar levantamento sem registro, pagará multa pesada.
Eita!
As micropolêmicas estão intestinas no campo do que sobrou da esquerda. Está engraçado. Dois sintomas dos quais esse campo político não consegue se desvencilhar: a fogueira das vaidades e a tatuagem do nome de “famílias” que insistem em querer ter o osso de volta.
Cara
Repare o leitor no vídeo em que Bocalom espetou o Cel. Bino e o secretário Cid na Praça da Revolução para falar da maravilha que será o Réveillon. É constrangedor. Ou essa é apenas uma impressão do escriba?
Difícil
É preciso imaginar a dificuldade que deve ser assessorar Tião Bocalom. E o pior é que há lideranças que teimam em uma determinada postura que, com o tempo, percebe-se o acerto da teimosia. A liderança teve, por assim dizer, uma visão diferenciada. Definitivamente, isso não cabe a Bocalom.
Recado cifrado
E o Creuzo não tem jeito. Não se controla. Cuidado, amigo! O Airbnb pode ser o inimigo! Oremos.
Tem mais de um
Não tem só um militar com cargo eletivo. A nota da coluna causou um “disse me disse” e não é quem você está pensando que fez duas ceias com familias diferentes. Feito o arremendo, feliz 2026!

Chuvas
Rio Branco apareceu entre as cidades mais chuvosas do país em 24 horas, evidenciando que o padrão extremo de precipitações deixou de ser exceção. A repetição do cenário expõe limites históricos da drenagem urbana da capital.
Erro
Sobre o erro da Defesa Civil na divulgação de um dado na medição de meio-dia do sábado (27), é preciso fazer um adendo: é completamente compreensível. O azar da Defesa Civil reside no fato de ter sido justamente na medição que marcou o transbordo do Rio Acre.
Falcão
É uma falha compreensível diante do contexto. É claro que não se quer que se repita. Mas o coordenador da Defesa Civil de Rio Branco, Cláudio Falcão, é comprometido demais com o trabalho. Mais do que nós, o desejo dele é pela excelência.
La Niña
Estranha a ausência da expressão “La Niña” na cobertura sobre as chuvas que surpreenderam a infraestrutura da Capital. A expectativa é que o fenômeno sazonal dure até fevereiro. O esfriamento das águas do Pacífico traz muita chuva para o Norte e seca para a região Nordeste.
Rios
A rápida elevação do Rio Acre, acima de um metro em poucas horas, repete episódios de anos anteriores e confirma a tendência de cheias mais aceleradas. O dado preocupa porque reduz o tempo de reação das políticas de contingência.
Alagamentos
Com todos os pontos críticos de Rio Branco tomados pela água, o problema deixa de ser pontual e passa a ser estrutural. A cidade paga o preço da ocupação desordenada e da falta de investimentos contínuos em prevenção.
Trânsito
O alerta do Detran no período festivo reforça uma rotina conhecida: campanhas se intensificam apenas em datas críticas. Falta transformar a educação no trânsito em política permanente, e não apenas sazonal.

Emergência
A atuação integrada entre Defesa Civil e Corpo de Bombeiros mostra evolução na resposta rápida, mas o foco ainda é majoritariamente reativo. O desafio segue sendo antecipar cenários, e não apenas responder a eles.
Segurança
As prisões feitas pela PRF no feriado revelam como rodovias federais também funcionam como corredores de fuga. O dado reforça a importância da polícia rodoviária além do trânsito, suprindo lacunas do sistema de segurança.
Gestão
A adesão do Acre ao ProPEN representa avanço administrativo e alinhamento nacional, mas o impacto real dependerá da adoção plena pelos órgãos. Digitalizar processos sem mudar rotinas pode gerar apenas burocracia eletrônica.
Economia
Indicadores de renda mostram o Acre ainda distante da média nacional, evidenciando que crescimento econômico não se traduz automaticamente em bem-estar. A desigualdade regional segue como entrave central ao desenvolvimento.
Turismo
A pesca esportiva desponta como alternativa sustentável no Acre, mas exige regulação firme para evitar impactos ambientais. Sem controle e fiscalização, o potencial econômico pode se transformar em pressão sobre os rios amazônicos.

Ritmo
No Acre, assim como em outros estados do Norte, o crescimento populacional percentual é elevado, mas ainda insuficiente para alterar, no curto prazo, o peso político nacional. A análise indica que, entre 2022 e 2025, a variação demográfica acreana segue gradual, sem impacto decisivo sobre o cenário eleitoral de 2026.
Peso
Embora o Acre registre dinâmica populacional distinta dos grandes centros, os dados mostram que o ganho relativo de participação no total do país é pequeno. Isso reforça a leitura de que mudanças demográficas recentes no Acre não produzem, por si só, efeitos eleitorais determinantes no próximo pleito.
Horizonte
Para o Acre, como para a maioria das unidades da federação, a demografia tende a influenciar a política apenas no médio e longo prazo. O estudo sugere que transformações estruturais exigem décadas, o que limita o uso do crescimento populacional acreano como variável-chave para explicar 2026.

