A partir do dia 01 de janeiro de 2026, a vice-governadora Mailza Assis, pré-candidata a suceder Gladson, faz uma mudança generalizada em sua equipe. A primeira providência vai ser trocar a aquipe de militares que lhe serve como motoristas e ajudantes de ordem. Ela, durante o governo Gladson, viu e ouviu coisas de arrepiar.
Boas festas
A coluna recebe e retribui votos de feliz Natal e boas festas ao vereador Bruno Moraes, apresentador de Rádio, Paulo Sarquis, Matha Maria, da 93,3 FM e do amigo Peré Vasconcelos.
Clima
O monitoramento do Rio Acre, que está em elevação, evidencia a necessidade de políticas permanentes de prevenção, não apenas ações sazonais. A Defesa Civil age, mas a cidade segue vulnerável a extremos climáticos que se repetem.
Cenário
As vistorias em igarapés de Rio Branco revelam a mesma equação anual: estruturas frágeis, balseiros acumulados e um planejamento que chega sempre “na iminência” do problema. A rotina virou política pública.
Ambulantes
O programa “Ambulante Legal” acerta ao padronizar e dar dignidade a 20 trabalhadores, mas expõe a dimensão da economia informal na capital, muito maior que o alcance inicial do projeto. É avanço, mas ainda tímido.
Economia
Os ambulantes relatam que, regularizados, agora trabalham sem medo da fiscalização — um sintoma de como o poder público, antes, mais atrapalhava do que apoiava. A mudança cultural talvez seja o maior impacto do programa.
Política
A narrativa da gestão Bocalom, presente em todos os anúncios, reforça uma estratégia de comunicação que busca ligar inclusão econômica e eficiência pública. Mas o alcance real das ações ainda precisa ser medido em resultados, não em solenidades.
Dignidade
A entrega de barracas, internet e identificação aos ambulantes mostra que organização urbana não precisa excluir. A crítica, porém, é óbvia: por que políticas tão básicas demoraram décadas para existir?
Segurança
O uso de câmeras do “Rio Branco Mais Segura” para monitorar ambulantes é inovador, mas abre debate sobre vigilância excessiva. Controle urbano eficiente exige equilíbrio entre fiscalização e autonomia econômica.
Saúde
A posse de sete novos servidores reforça a rede, mas evidencia o tamanho do déficit: 457 efetivos na Saúde ainda é pouco para uma capital com demanda crescente e unidades sobrecarregadas.
Amigão em recuperação
A coluna começa abraçando o velho e bom amigo Betão, que no momento passa período de recuperação médica. Betão é o sinônimo da pecuária do Acre. Viva o Betão, com seu jeito caipira bem-humorado e pessoa do coração gigante. Força, irmão!

Gestão
A prefeitura celebra ter empossado 1.700 servidores desde 2021, mas o dado também revela a rotatividade e fragilidade histórica do quadro municipal, que por anos operou com contratações temporárias.
Carreira
Depoimentos emocionados dos novos servidores mostram o fosso entre expectativa e realidade: para muitos, entrar no serviço público é mais estabilidade do que projeto de carreira — reflexo do mercado local restrito.
Nuvem escura
A imagem de Silas Câmara usando a Bíblia como escudo para seus rolos é o retrato do político brasileiro da atualidade. Sem argumentos que sejam suficientes, falar que “é coisa do Diabo” ou “Jesus é quem me sustenta” tenta dissipar a escura nuvem que paira sobre seus atos.
Reinaugurações
Enquanto isso, outro “conservador” e sempre candidato, o prefeito Tião Bocalom segue o rosário de reinaugurações na capital do Acre. Novidades com o Velho Boca não tem. Especializou-se em mais do mesmo.
Isolamento
O programa Saúde na Floresta expõe o custo logístico extremo de garantir serviços públicos onde o Estado quase nunca chega. A viagem de oito horas de barco revela mais do que distância: evidencia décadas de ausência estrutural.
Decisiva
A Câmara Municipal de Rio Branco entra na última semana de trabalhos legislativos. A principal expectativa é a votação da Lei Orçamentária Anual (LOA). Nos corredores, porém, o alerta é conhecido: no apagar das luzes, sempre pode surgir alguma “pegadinha” de última hora. Resta acompanhar de perto os próximos capítulos.
Retorno
O Festival Varadouro volta após 15 anos tentando recuperar não só público, mas relevância cultural. A lacuna prolongada mostra como políticas culturais irregulares desmontam cenas inteiras e obrigam o setor a recomeçar do zero.
Regionalização
A presença de artistas de vários estados amazônicos aponta para uma cena que se articula por si, independentemente de grandes eixos culturais. É um movimento que desafia o centro-sul e amplia o debate sobre circulação e pertencimento.
Sustentabilidade
Tanto o festival quanto a ação de saúde dependem majoritariamente de financiamento público, revelando a fragilidade de modelos que não se sustentam no longo prazo. A agenda amazônica segue vibrante, mas ainda presa a editais e expedições.
Soja
Boletim Mensal Grãos Acre do mês de novembro traz um cenário interessante: a soja no Acre cresceu 18% em novembro deste ano, comparado a novembro do ano passado. Enquanto, no país, a média foi de 3,6%. O chororô dos produtores está no preço.
Produção x preço
Uma saca a R$ 120 e ainda tendo que pagar R$ 7 por cada para chegar às trades em Porto Velho é uma base de custo que tem comprometido a rentabilidade. É o que diz o produtor daqui. Mas o choro é generalizado em todo país em torno do preço. Tanto da soja quanto do milho.
Não dá
Não é possível dizer que a chuva nos surpreendeu. Até às 18 horas de segunda-feira (8), havia chovido pouco mais de 47 milímetros. Dizer que é pouca chuva seria injusto. Mas dizer que é algo extraordinário para dezembro também não é correto.
Comparação
Só para se ter uma comparação, no Sul, choveu mais de 120 milímetros.
Edmundo Pinto?
Nos comentários anti-PT, anti-Jorge Viana nas redes sociais, tem de tudo. Até leitor creditando a obra de urbanização do Parque da Maternidade ao governador assassinado, Edmundo Pinto. Tá danado!
Socorro, Padeiro!
A insatisfação tem tomado conta de moradores do Bujari, que cobram providências do prefeito João Edvaldo Teles, o “Padeiro”. Segundo relatos, a ausência de um simples bueiro tem provocado transtornos recorrentes a cada chuva. Na Avenida Parque, a água invade a via, deixa a rua ilhada e impede o acesso de moradores. Com o inverno amazônico já instalado, a cobrança é direta: falta pouco para resolver, mas o problema segue.

