O ainda deputado federal, Eduardo Bolsonaro já deveria ter tido o seu mandato cassado?
Ao longo de toda a nossa história qual o deputado federal que veio exercer o seu mandato ausente do nosso país, e a propósito, residindo nos EUA? Lamentavelmente, por não ter agido pronta e eficazmente contra tamanho absurdo, o presidente da nossa Câmara dos Deputados, Hugo Mota, vem pagando um altíssimo preço e perdendo sua autoridade.
Para ter de volta a autoridade que lhes fora conferida, o presidente Hugo Mota precisa recuperá-la e urgentemente, do contrário, ele poderá ser impedido, até mesmo, de se sentar na cadeira do presidente da nossa Câmara dos Deputados. A propósito, isto já veio acontecer.
Ao ter sido eleito com votos dos lulistas e dos bolsonaristas, à título de gratidão aos seus próprios eleitores, isto veio colocá-lo numa situação bastante delicada, mas jamais a ponto de transigir com determinados procedimentos, por exemplo: permitir que qualquer um dos nossos deputados federais exerça o seu mandato apenas ausente do nosso país e ainda por cima, conspirando contra os nossos superiores interesses.
De uma vez por todas, casos assemelhados precisam ter fim, e no presente, esta responsabilidade caberá não apenas ao presidente da Câmara dos Deputados Hugo Mota, sim e por extensão, ao presidente do Senado, David Alcolumbre, afinal de contas, alguns dos nossos senadores, não a maioria, mas uma meia dúzia deles já se revelou capaz de promover as mais abjetas parvoíces. A exemplificar: o senador Marcos do Val.
Se o ainda deputado federal Eduardo Bolsonaro e a sua parelha, Paulo Figueiredo, neto do último ditador do movimento revolucionário de 1964, João Batista Figueiredo, se arvoram de terem contribuído e opinado os tarifaços determinados pelo presidente dos EUA, Donald Trump, e ainda se auto vangloriam quando os mesmos são postos em prática, nada poderia ser mais impatriótico.
Volto a repetir: não sou lulista e nem bolsonarista, mas entre uns e outros, sinto-me obrigado a dizer que o bolsonarismo já foi muito além dos limites determinados pela nossa e qualquer outra democracia, e ao reclamarem que estão sendo perseguidos pelo nosso STF-Supremo Tribunal Federal, por lhes negarem os seus direitos de livremente se manifestarem, a realidade tem sido outra, e para se comprovar, basta verificarmos como os bolsonaristas vem se comportando.
Pelo que tem feito em sua longa estada nos EUA, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, enquanto filho do seu já apenado pai, Jair Bolsonaro, nada tem feito no sentido de amenizar a pena que o mesmo já sofreu por sido julgado e condenado em razão da nossa última trama golpista, posto que, basta à tentativa de golpe para se constituir num gravíssimo crive.
