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A propósito

Por quase 20 anos, cá entre nós, faltava lugar na gamela do PT, ou melhor, do vianismo, para caber tantos focinhos.


Quem, entre os nossos atuais detentores de mandatos eletivos, por quase um vinteno, aqui no Acre, não comeram na gamela do PT?  Respondo: somente àqueles que sequer poderiam se aproximar da gamela comandada pelo petismo/vianismo.


Afora um minúsculo grupo, no qual me incluía, ousou se opor ao vianismo, posto que, quem assim viesse proceder caminhava para o seu próprio suicídio político, até porque, a alternância dos nossos poderes, politicamente falando-se, dava-se da seguinte ordem: saia um petista e entrava outro, ou mais precisamente, saia um vianista e entrava outro.


Por que insisto em fazer a diferença entre petistas e vianistas? Porque os nossos partidos políticos se transformaram em simples legendas para atender interesses acomodações, quando não, para serem alugados.


No Brasil, o petismo nunca foi majoritário e mesmo assim, das oito eleições presidências havidas desde a nossa redemocratização, em cinco delas o PT sagrou-se vitorioso. Em tempo: não o PT propriamente dito, mas sim, o que ora denominamos de lulismo.


No curso do seu 3º mandato presidencial e candidato a um 4º, nas eleições de 2026, contra a candidatura Lula, uma safra de candidatos oposicionistas já se apresentaram, e a citá-los: Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ronaldo Caiado, Ratinho Junior e Eduardo Leite.


Não a título de questionamento: porque todos os presidenciáveis acima citados ficaram caladinhos quando os interesses dos “Bolsoranos”, entra em jogo. Sequer reagem quando o próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, a despeito de suas inelegibilidades chega a dizer: “o candidato sou eu”. Eu na 1ª, eu na 2ª e eu na 3ª hipótese.


Se não será ele, como de fato não será, qual será? Sua esposa Michelle ou o seu filho Eduardo. Por que não Tarcísio de Freitas, já que, segundo as pesquisas, entre os presidenciáveis acima citados, o seu nome vem sendo aquele que tem mostrado com mais musculatura eleitoral?


Sendo pai de um quarteto de filhos, um deles senador, outro deputado federal e dois deles vereadores de dois notáveis municípios do nosso país, e já projetando a sua esposa, Michele Bolsonaro, como candidata a senadora pelo nosso distrito federal, nada mais precisaria ser dito para demonstrar o desapreço do próprio Jair Bolsonaro aos nossos partidos políticos.


Ele próprio já foi filiado a nove partidos políticos distintos, no que já o transformou num trânsfuga partidário. Quem sabe ao presidenciável Tarcísio Freitas esteja faltando-lhe o sobrenome Bolsonaro, quem sabe seja por isto que o deputado federal Eduardo Bolsonaro o chamou de rato.


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