Até o ano de 1944 a libra esterlina era a moeda mundial e a partir de então, surgiu o dólar dos EUA.
Em razão dos milhões de mortes que a 2ª guerra mundial provocou, o mundo criou, e muito oportunamente, diversas instituições multilaterais e todas elas movidas do propósito de promover e o desenvolvimento econômico e social e, particularmente, a paz entre as nações. Na referida guerra tem-se por certo que mais 70 milhões de pessoas morreram, a maioria delas concentradas em dois continentes: Europa e na Ásia.
Ainda assim, quase meio milhão de americanos morreu nos tenebrosos campos de concentração, significativamente, um número bem menor, quando comparado com as mortes dos 24 milhões de soviéticos e as dos 20 milhões de chineses.
A brutalidade da guerra em questão era tal ordem que os países aliados se viram obrigados a fazer uso das bombas atômicas, em poder dos EUA, e lançá-las em duas cidades japonesas: Hiroshima e Nagazaki. A destruição que as mesmas provocaram teve o seu lado bom, qual seja, a rendição dos nazistas e o fim da própria guerra.
Como as guerras sempre se fizeram presentes de aliados, enquanto combatentes do nazismo os EUA e a União Soviética, tornaram-se competidores e ambos buscando a supremacia mundial.
Desta competição emergiu a chamada “GUERRA FRIA” embora não tenha havido nenhum disparo de armas, nem as convencionais e nem as atômicas, ainda que o mundo inteiro, por seguidos anos, tenha vivido no mais absoluto estado de apreensão.
Àqueles que não aprendem com a história, em particular, aqueles que detém poderes e que repetem os mesmos erros esperando obter resultados diferentes são os causadores dos conflitos e das muitas guerras, algumas delas, ora em curso. Do trio: Donald Trump, Benjamin Netanyahu e Waldemir Putin o que poderemos esperar?
Nada contra o combate aos terroristas do Hamas, do Hezbollah, do Boko Haram e da Al Qaeda, se é que esta organização ainda sobrevive, mas o que o terrorista Benjamin Netanyahu está fazendo com os palestinos, e de forma indistinta, matando mulheres, crianças e velhinhos inocentes, muitos deles contrários ao próprio Hamas, já o tornou num terrorista ainda mais perigoso, isto porque, entre todas as suas formas o terrorismo praticado pelo Estado é o pior, portanto, inaceitável.
Pela importância que tem os EUA, notadamente, por ser a maior potência mundial, econômica e militarmente, enquanto o presidente, Donald /Trump estiver no poder e se comportando como se fosse o dono do mundo e desrespeitando as organizações multilaterais que foram estabelecidas para proporcionar a paz resta-me tão somente lamentar.