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Tempos da política séria

A foto que abre hoje o BLOG é de duas figuras do tempo em que a política no estado era séria, se votava nos candidatos do partido pela ideologia partidária, e não por quanto de recursos se gastava na campanha. Ambos estão aposentados. Osmir Lima (80) foi uma das figuras de proa do MDB, quando o partido lutava pela democracia e deputado federal constituinte. Foi um dos participantes da cruzada do movimento autonomista, pela transformação do Acre em estado. O outro na foto, é a figura mais emblemática do MDB e da política acreana: Nabor Júnior (94). Nabor foi deputado estadual, deputado federal, senador e governador, e o que é mais importante: saiu de mãos limpas do seu governo. Foi o primeiro governador eleito depois da ditadura militar, derrotando Jorge Kalume, que era o candidato apoiado pelos que comandaram o período ditatorial. Nabor foi um político do tempo em que se votava na pessoa, e não em cima de quanto pudesse pagar ao eleitor pelo voto. Ambos, aposentados, são figuras da época em que a política era mais romântica e não uma mercadoria comercial. Sempre abro espaço no BLOG para os que passaram com honra pela política do Acre.


APOIO EMOCIONADO


Durante o ato de filiação do senador Márcio BittarnoPL, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, fez uma declaração apaixonada e emocionada de apoio à sua reeleição ao Senado. Zequinha se reelegeu com a mísera vantagem de 200 votos sobre a adversária Jéssica Sales (MDB).


FINA FLOR DA DIREITA


Nada a criticar, afinal, é o seu grupo político: o senador Márcio Bittar (PL) conseguiu reunir na sua festa de filiação a fina flor nacional da extrema direita bolsonarista. Bolsonaro foi o nome mais falado durante o ato.


COMO SE FOSSE DIVINDADE


Respeito o direito de qualquer pessoa escolher o seu lado ideológico, é da democracia, por isso, o comentário não é uma crítica, mas apenas uma observação sobre o discurso do prefeito Bocalom no ato:- O Boca se referiu numa voz trêmula de emoção ao Bolsonaro, como se fosse uma divindade e que desceu à terra para salvar humanidade. Só faltou dizer que o Brasil não foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, mas por Bolsonaro. Tudo bem, opinião dele.


NÃO DÁ MAIS AUTÓGRAFO


O ex-governador Jorge Viana (PT) continua aparecendo sempre disputando uma das vagas ao Senado, com boa pontuação nas pesquisas. Mas se pensa que vai ganhar a eleição longe do estado, em viagens ao exterior, está enganado com a corda chita. Vai ter que vir para dentro do jogo fazer campanha, o seu tempo de dar autógrafo já passou.


FICOU ISOLADO


Com o fracasso da federação com o PSDB, o presidente do PP, Ney Amorim, ficou isolado e com sérias dificuldades para montar uma chapa de buchas de canhão que chegue aos 50 mil votos, para lhe eleger deputado federal. Faltam bons nomes disponíveis no mercado político.


MUITO PROVÁVEL


Caso não ocorra algo completamente fora da curva e inusitado, tudo indica que a chapa que tem Vagner Sales (MDB) para a presidência do partido, deve ser a vencedora da eleição do próximo dia 29. Toda disputa interna oxigena o partido ao colocar em pólos opostos idéias diferentes.


PARA NÃO FICAR A MESMICE


Também, será bom para a democracia que os partidos do campo da esquerda tenham um candidato ao governo, para não ficar a mesmice de ter que escolher entre duas candidaturas da direita. O contraditório é essencial na política, para deixar opções variadas ao eleitorado. Até aqui não há um nome definido.


FECHAR EM QUATRO


A federação, entre o PP e União Brasil, pode fechar o pacote elegendo quatro deputados federais. É a chapa mais forte. Terá entre seus nomes Socorro Neri, José Adriano, Zezinho Barbary, Coronel Ulysses Araújo, Eduardo Veloso, Fábio Rueda, Pedro Pascoal, Fernanda Hassem e Lucilene da Droga Vale. A deputada federal Meiri Serafim (UB) não será candidata à reeleição. No seu lugar disputará o marido Mazinho Serafim, mas em outro partido.


DEU CHABU


Fracassou, deu chabu, a chantagem da cúpula partidária da direita e do clã Bolsonaro de trabalhar para retirar o tarifaço do Trump, em troca do STF arquivar todos os processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e lhe tornar elegível. Fez foi complicar ainda mais a situação jurídica do Bolsonaro, que continua inelegível e com maior tendência de condenação no STF.


SE NÃO QUISER


Conversei ontem com um importante político do grupo de partidos da esquerda, e o que escutei foi que, o médico Thor Dantas (PSB) só não será o candidato ao governo em 2026, se não quiser. O ex-governador Jorge Viana tem defendido que o nome para governador não deve sair dos quadros do PT, que já terá o candidato ao Senado. Quer evitar uma chapa puro-sangue.


CONVERSA CONGELADA


O MDB congelou qualquer conversa sobre composição de aliança para depois da eleição da nova executiva regional, e quando tiver um cenário mais real do quadro político. Isso deve ser empurrado para o fim do ano ou começo do próximo ano.


LIMITE PRUDENCIAL


A vice-governadora Mailza Assis tem mantido um limite prudencial nas suas conversas políticas, evitando avançar sobre composições enquanto o governador Gladson estiver no poder. Está certo, compromisso só se faz com a caneta que nomeia e demite na mão.


ESQUEMA PODEROSO


Quem deve disputar a reeleição com um esquema poderoso à sua reeleição é o deputado Nicolau Júnior, com a máquina da ALEAC e o apoio do prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. Deve se reeleger folgado. Na última eleição foi o parlamentar estadual mais votado.


NAVEGA BEM


Quem navega bem no empresariado acreano é o deputado federal José Adriano (PP), que representa na Câmara Federal os que lutam pelo empreendedorismo e pela geração de emprego e renda. Vai buscar novo mandato na eleição do próximo ano.


ATÉ ABRIL


Depois de não emplacar a sua candidatura ao governo pela federação PP-UB, o senador Alan Rick (UB) terá até abril para se filiar ao partido pelo qual disputará o comando do Palácio Rio Branco. Tem tempo.


NOME FORTE


Mesmo fora da federação, o senador Alan Rick (UB), continuará sendo um nome muito forte na disputa do governo. As pesquisas mostram.


NADA A COMEMORAR


O Acre tem mais pessoas vivendo da renda do Bolsa Família do que com os que têm emprego fixo. Nada a comemorar, só a lamentar por o estado continuar a ser um dependente do governo federal e não ter políticas públicas para gerar emprego e renda.


NÃO PODE RECLAMAR


O prefeito de Sena Madureira, Gerlen Diniz, não pode reclamar do governo. O DERACRE, com a presidente Sula Ximenes, já se fez presente no município com toneladas de asfalto e a recuperação de ramais.


DOMINGO NA PAZ


Um domingo na paz e sob a proteção de Deus.


FRASE MARCANTE


“Quem não lê, não pensa, e quem não pensa será para sempre um servo”. Paulo Francis, jornalista.


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