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Poder transferido

Parece que o prestígio absoluto de Valtim José dentro da Prefeitura de Rio Branco diminuiu — e muito. Segundo fontes da própria sede do Executivo, quem dá as cartas agora é a “general” Kelen Bocalom. E tudo, claro, com anuência do prefeito (que também é seu esposo), Tião Bocalom. De acordo com interlocutores, qualquer demanda — das internas às reivindicações mais simples — passa obrigatoriamente pelo crivo de Dona Kelen. Nada anda sem sua aprovação.


Dor de cabeça e outras dores

Uma figura pública andou precisando de atendimento médico devido ao novo relacionamento. Aparentemente, a cobrança intensa nos bastidores, especialmente naquele ambiente de quatro paredes, acabou gerando uma pressão insustentável. Calma, pessoal!


No Republicanos…

A filiação de Mara Rocha ao Republicanos indica que a sigla vai ter verba para sonhar com o Senado. Mas no fundo, bem no fundo, o presidente da legenda, Roberto Duarte, está mais preocupado em achar quem tope ser candidato a deputado federal. O problema? Ninguém quer ser degrau na escada do Roberto. E é por essas e outras que dizem que a reeleição é mais difícil: o topo é estreito e os degraus estão cada vez mais espertos.


Que coisa, não?!

O servidor da Universidade Federal do Acre que sabia de cabeça onde estava instalada cada bomba e encanamento no Campus de Rio Branco se aposentou. Durante o período de atuação do homem, ninguém se atentou para produzir um mapa sobre o esquema, e agora tem bloco na universidade que está sem água e ninguém sabe onde ligar. É mole?



Casal sem mandato e com planos

Jesus e Néia vivem o dilema clássico de quem já teve mandato e agora tenta voltar ao jogo. Ele topa o “sacrifício” de disputar vaga na Câmara. Ela mira a Assembleia. O problema? Falta base e estrutura. A gestão de Néia em Tarauacá ainda rende cicatrizes, inclusive, entre aliados. Nos bastidores, há quem diga que a dobradinha está invertida: Jesus teria mais fôlego para estadual, enquanto Néia, por ser mulher, garantiria mais recursos da cota do fundão na disputa. Só que o cálculo político vai além. Jesus tem dois parentes ocupando cargos em Jordão, e o prefeito da cidade já deixou claro a interlocutores: até apoia Jesus para estadual, mas para federal está fechado com Barbary. Se Jesus insistir na Câmara, os parentes podem ser os primeiros a sentir o preço da ousadia. Jesus, abre o olho, não precisa esperar sinal divino. Basta fazer as contas.


Trator na LDO

A base do prefeito Bocalom pode não estar 100% afinada, mas quando o assunto é a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), o grupo mostra força. Uniram-se para derrubar todas as emendas apresentadas pela oposição. O que se viu foi um verdadeiro trator passando por cima dos poucos oposicionistas presentes na sessão da Câmara Municipal.


Fora do tom

O vereador Samir Bestene adotou uma postura dura contra o primo, secretário de Educação de Rio Branco e vice-prefeito, Alysson Bestene. A coisa parece andar fora do tom. Com quantos cargos se constrói uma indignação parlamentar? Essa é uma dúvida que precisa ser sanada para se entender o grau de agressividade com que Alysson tem sido atacado.


Manejo

Se a professora Nabiha Bestene conseguia manter algum controle na cúpula da Seme (à exceção do senhor que gostava de jogar lixo em estrada), o mesmo não se podia dizer do andar debaixo, manejado com alguma intimidade pelo vereador Samir Bestene.


Por falar…

E por falar no homem que gostava de jogar lixo em estrada… por onde anda hein?


Negócios

Falemos de negócios. O PL 2159/2021, aprovado na Câmara e celebrado pelos representantes do setor da Agricultura, da Pecuária e da Construção Civil pode vir a atrapalhar alguns negócios. Qual a lógica?


Acordos

O Brasil é signatário de alguns acordos comerciais. Esse que se desenha há mais de 20 anos com a União Europeia, por exemplo… após a derrubada do veto pelo Congresso e a coisa for pra valer, os países que combinaram cumprir algumas regras em comum podem dizer: “Ei, Brasil, se vocês forem produzir carne, leite, frutas dessa forma, vocês terão vantagens que nós não temos. Isso não pode!”.


E aí?

É aí que a cifra torce o rabo. Se o Brasil não encontrar uma alternativa para além da judicialização da aprovação desse PL, pode ser que isso venha a ser mais uma dor de cabeça para o Itamaraty.


CNA

A CNA divulgou nota celebrando a aprovação. A Confederação da Agricultura e da Pecuária do Brasil cravou uma trincheira contra o atual Governo Federal: não participa de nenhum fórum de debate. Nas conversas com o vice-presidente Geraldo Alckmin, por exemplo, não envia representantes. Ao menos, é o que informa a “grande mídia”.


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