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Espião

A Sejusp já descobriu quem fez o raqueamento nos sistemas Apollo e o Agente de Campo? Quem furou o paredão da inteligência da polícia para brincar de ver os dados do governador, promotores e procuradores, advogados, servidores e populares em geral? Este caso é seríssimo e coloca o Estado em vulnerabilidade. Estamos literalmente nas mãos de criminosos anônimos.


Crescimento

Apesar da fragilidade gerencial do Palácio Rio Branco, o Acre vive realmente um novo dinamismo econômico, com o PIB saltando de R$ 15,6 bilhões (2019) para R$ 23,7 bilhões (2022), por exemplo. O crescimento de 6% em 2022 superou a média nacional, colocando o Estado entre os cinco de maior avanço. Os dados são do secretário de Planejamento, o comandante Brandão.


Menos governo, mais negócios

A participação do setor de serviços no PIB diminuiu de 85% para 72%, abrindo espaço para o fortalecimento de outras áreas. A agropecuária, por exemplo, ganhou destaque, aumentando sua participação de 7,5% para 21,7% no mesmo período.


Menos governo, mais negócios II

O agronegócio impulsionou esse crescimento, com destaque para grãos e produtos de origem animal. Entre 2019 e 2024, o milho cresceu 67%, a soja impressionantes 4.541%, e o café 378%. Na pecuária, a bovinocultura aumentou 54%, a suinocultura 61% e a produção de ovos 329% até 2024.


Agora o agro é pop

Ainda segundo os números de Brandão, as exportações quase triplicaram de 2019 a 2024, atingindo US$ 87,3 milhões. Soja, carne bovina, carne suína e castanha foram os principais produtos exportados. Esse dinamismo econômico resultou na queda da taxa de desemprego de 18,3% (2019) para 7,3% (2024).


Reivindicação

“É justo conosco 25,74%, comparado aos Secretários 51,71% e Secretários Adjuntos 74,39%?”, indaga Fábio Mendes, da Frente Única de Sindicatos do Acre ao pleitear 20,39% de RGA. Servidores públicos de carreira tiveram 25,74% de RGA de 2022 a 2026, mas o acumulado desde 2019 seria de 46,13%.


Disparidade

Fábio Mendes destaca a defasagem: “Estamos pleiteando a RGA de 20,39% para corrigir a defasagem inflacionária”. Enquanto servidores de carreira teriam 46,13% de reajuste acumulado de 2019 a 2026, secretários tiveram 51,71% e secretários adjuntos, 74,39%.


O cara é bom!

Falando em articulação da prefeitura, o secretário interino Rennan Biths deve permanecer no cargo após o recesso parlamentar. O motivo é simples: até agora, ninguém mais se dispôs a encarar o desafio, porque Renan não briga, dialoga e nem promete o que não pode cumprir. Entre tantos erros, Bocalom deu uma dentro!


Sucesso, Simone

Na Tv5, quem foi escalada pelo comandante Pedro para substituir o jornalista Washington Aquino durante as férias, foi a simpática Simone Oliveira. Mostrou o que este redator já sabia: competência para dominar um programa que os acreanos já elegeram como o melhor da televisão acreana. E lá do Nordeste, para ser mais preciso, de Mossoró, o Cabeça Chata se afoga na boa vida.



“Temos que penar”

“Nós temos que penar muito aqui para fazer uma coisa parecida com o que foi a Expoacre Juruá”. A fala é do secretário de Estado de Agricultura, Luiz Tchê, referindo-se à mobilização que já acontece na Seagri em torno da feira agropecuária na Capital.


Tendas

Luiz Tchê defende uma forma diferente de organização dos espaços na Expoacre. Em sintonia com o que ocorre em outras regiões do país, o secretário rejeita o formato de ter que reconstruir um novo Parque de Exposições a cada edição do evento. “Temos que trabalhar com tendas, como ocorre em todo lugar. Acabou a feira? Retira as tralhas e vai-se embora!”


Fato

De fato, o modelo de organização dos espaços obedece à lógica de custo mínimo de instalação e praticidade para sair do lugar.


Diferença

Só há uma diferença crucial: em eventos realizados no interior de São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul ou até mesmo em Rondônia, os eventos são, de fato, para negócios e capacitação de mão de obra no campo. Não tem muito tchê-tchê-rê-rê-tchê-tchê no meio.


Migração do vizinho

Dados do Censo revelam que 37% dos brasileiros residem fora de sua cidade natal, evidenciando a alta mobilidade populacional. Em São Paulo, o grande fluxo migratório vem do PR, MG, BA e MS. No Acre, um significativo número de migrantes é proveniente de Rondônia, impulsionando a dinâmica demográfica na vizinhança.


Acordo

O acordo Brasil/China assinado na segunda-feira (7) é o início de um longo processo. Já tinha gente sugerindo a primeira martelada no prego para instalar o primeiro trilho. Calma! Tem muita coisa para acontecer. A toada agora é para a elaboração de projetos e estudos (ambientais e de viabilidade).


Chibata

Depois a chibata come: quando chinês começa uma obra, só para quando compram a fita de inauguração.


Cobertura

A ativista acreana Hellen Lirtêz mediará um painel da Abraji em 10 de julho, das 11h30 às 13h, debatendo como cobrir feminicídios sem sensacionalismo. Com Maria Macedo e Raissa França, a discussão focará em evitar vieses policiais e aprofundar reportagens sobre esse problema endêmico no Brasil, visando a não-revitimização das mulheres.


Telefone sem fio

Se o prefeito de Rio Branco, Bocalom (PL) tivesse bons conselheiros, seria orientado a colocar uma pedra definitiva na possibilidade de ser candidato ao governo. Mas o Bocalom é que nem aquela brincadeira de “telefone sem fio” em que uma palavra é dita no ouvido de um e chega completamente distorcida no final, só ouve o que lhe interessa.



A conta não fecha

Pra ser candidato a governador, o Bocalom vai ter que entregar a prefeitura da Capital ao seu vice Alysson Bestene (PP), que é do mesmo partido do governador Gladson Cameli e da sua vice Mailza Assis. Dificilmente o Alysson, o Leitãozinho do gove, vai deixar de apoiar a candidatura escolhida pelo PP. Teria que mudar de partido pra continuar fiel ao Bocalom.


A conta não fecha II

Todos conhecem a amizade do Alysson com o Gladson. Ele se tornou vice-prefeito por uma articulação do governador, porque não cresceu nas pesquisas pra ser o titular. Tem vida orgânica dentro do PP e precisaria de uma longa faca pra cravar nas costas dos seus “aliados”. Quem conhece o Leitãozinho sabe que isso seria muito difícil.


Se bem que…

Claro que na política tudo é possível. Mas seria uma “traição” que arrasaria uma amizade de muitos anos. Nem a perspectiva de poder para se tornar o prefeito da Capital justificaria tal ato do Alysson. E ainda tem a opinião pública que adora uma vítima que, nesse caso, seria o governador Gladson. Então se o Bocalom insistir nessa candidatura, provavelmente, perderá o suporte da própra prefeitura de Rio Branco.


Fidelidade ao “mito”

O argumento mais forte que deve ser usado pelo Bocalom pra entrar nessa aventura pelo governo é que estará em “missão” dada pelo ex-presidente Bolsonaro. Mas a prefeitura não tem agradado a população de Rio Branco e tem essa questão do vice. Será que a fidelidade ao “mito” vai ser mais forte do que a realidade está mostrando?


O chefe aqui é outro

Em 2018, o atual deputado federal Coronel Ulysses foi o candidato apoiado pelo Bolsonaro ao governo do Acre e não teve nem 10% dos votos. Na mais recente eleição para governador, em 2022, o senador Marcio Bittar e a então deputada federal Mara Rocha eram os candidatos ao governo mais próximos do Bolsonaro e levaram uma lavada de votos do Gladson já no primeiro turno.


Ideologia não enche barriga

Essa pauta bolsonarista de família, religião e bons costumes é frágil. Na hora H o povo quer saber das vantagens pra votar num ou noutro para o futuro da própria sobrevivência. E nesse quesito a máquina do estado é a maior geradora de empregos do Acre, que terá no comando a Mailza Assis durante as eleições de 2026.



Pulando do “cercadinho”

O Bocalom precisa enxergar politicamente além do seu “cercadinho” guardado pela sua dupla Tico e Teco, o Valtim e o Joabe. Cuidar bem das ruas e ramais do município, colocar medicamentos nos postos de saúde, concluir os viadutos que causam caos no trânsito da cidade, são os melhores caminhos para o Bocalom nesse momento.


Educação

A Prova Nacional Docente obteve a adesão de 22 estados e 1.508 municípios, incluindo 18 capitais, visando aprimorar a formação e seleção de professores. O Acre está entre os Estados que aderiram, e as redes públicas poderão usar a PND como etapa única ou complementar em seus concursos ou processos seletivos.


Coerência

Presidente Lula falou corretamente na reação à declaração de Trump sobre os processos a que Bolsonaro responde no Brasil. No entanto, o brasileiro, na defesa correta que fez das instituições brasileiras, acabou sendo incoerente. Quando esteve recentemente na Argentina, Lula ergueu uma plaquinha com a frase “Cristina Libre”.


Não respeitou

Se o pau que bate em Chico, bate também em Francisco, é preciso dizer que Lula, na defesa da amiga portenha, não respeitou as leis e as instituições argentinas. Agiu feito Trump na defesa do amigo. Não é fácil manter a coerência. Postura republicana exige tratamento de mão dupla. É indo e vindo!


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