Menu

Romeu Zema

No que tem dependido do governador Romeu Zema,  o “Novo”, seu partido político, já deveria ter caído fora


Nas duas ultimas eleições governamentais, o Estado das Minas Gerais, em desapreço as suas importantíssimas lideranças políticas, mais de uma dezena delas altamente relevantes, inclusive no plano nacional, nas eleições de 2018, o candidato Romeu Zema se elegeu governador e em 2022, conseguiu se reeleger.


Isto só veio acontecer porque os nossos partidos políticos vêem perdendo importância, se não como regra, e sim, como fruto do acaso alguns candidatos, considerados inexpressivos, vem conseguido se eleger.


Nas eleições e 2018, filiado ao PSL, este já morto e sepultado, Jair Bolsonaro conseguiu ser eleito presidente da nossa República, Wilson Witzel filiado ao nanico PSC se elegeu governador do Estado do Rio de Janeiro e no Estado das Minas Gerais, Romeu Zema se elegeu governador filado ao partido Novo, diga-se de passagem, um dos partidos nanicos que compõem o nosso bagunçado sistema partidário.


Se um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar, na nossa atividade política, politicamente, Romeu Zema veio demonstrar que sim, pois que, nas eleições 2022, conseguiu se reeleger.


Ao se colocar a disposição para concorrer a presidência da nossa República nas próximas eleições, ainda filiado ao partido “Novo”, o dito cujo, por certo, imagina que poderá ser ungido como candidato no vasto leque dos pretendentes oposicionistas que buscam derrotar a candidatura do presidente Lula nas eleições de 2026, esta por sua vez,  consensualmente acertada, para o confronto lulistas/bolsonaristas.


Embora não me encontre a altura para fazer uma avaliação, potencialmente crível, entre os candidatos oposicionistas que se disporiam a entrar na disputa, não creio que a candidatura Romeu Zema prosperará, até porque, o candidato que receberá o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, já que o mesmo se encontra inelegível, terá que ter Bolsonaro no seu sobrenome, no caso, sua própria esposa, Michelle ou seu filho, Eduardo. Nem mesmo para sua cria política, o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o ex-presidente Jair Bolsonaro, ao que tudo vem nos fazendo crer, não irá abrir mãos.


Se em sua última entrevista ainda como governador, Romeu Zema declarou que estaria disposto a entrar na disputa presidencial de 2026, e a seguir, na maior cara de pau, chegou a dizer que, entre os anos 1964/1985, não houve ditadura no nosso país, e se caso eleito, seu primeiro ato seria o de indultar o ex-presidente Jair Bolsonaro, pois o mesmo não havia participado da trama golpista que ameaçou severamente a nossa democracia, nada mais terei a dizer.


plugins premium WordPress