As pretensões do presidente dos EUA, Donald Trump, ainda que não se materializem, são afrontosas.
Ao dizer que fora eleito neste seu 2º mandato, para mandar no mundo e não apenas nos próprios EUA, nenhuma outra de suas muitas arrogâncias poderia ser mais afrontosa, até porque, para nós cristãos, somente Deus dispõe de tamanho poder.
Em sendo à democracia dos EUA uma das mais exemplares e em todo mundo, vejamos um dos seus últimos disparates: “Estou avaliando se devo ou não, cumprir a nossa constituição”. Assim vem se comportando em relação à desastrosa política migratória que pretende instituir.
Ainda bem que os seus disparos não têm acertado os alvos pretendidos, o que faz crer, que seus chicoteios estão se voltando contra os próprios EUA, ou mais precisamente, contra o dito cujo, Donald Trump. As próprias pesquisas de opinião pública já estão dando conta que, nos primeiros 100 dias de sua atual e desastrosa gestão o seu prestígio só tem despencado e ladeira abaixo.
Ao bater de frente com seus únicos vizinhos, o Canadá e o México e particularmente, com a Europa, seus velhos e tradicionais aliados, decerto uma coisa: os EUA irão colher o que o próprio Donald Trump está plantado.
Por mais irônico que possa parecer somente à Rússia, mas sabe-se lá por que por quanto tempo, ainda não foi objeto dos seus tarifaços. E por que não? Porque sendo a Rússia, aparentemente aliada da China, este sim, o país com quem os EUA disputam a hegemonia mundial, para o amalucado Donald Trump, aproximar-se Rússia passou a ser do seu interesse.
Em relação as suas pretensões, alguns dos seus principais assessores, sobretudo àqueles que são dotados de elevada inteligência comportamental, não mais estão levando a sério, e de forma incondicional, as suas disparatadas determinações.
Ao insistir fazer do Canadá a 51ª unidade da federação dos EUA, não passa de uma das espécies de loucuras do próprio presidente Donald Trump. A propósito, foi isto que ele ouviu do seu atual primeiro ministro e do seu antecessor, a seguinte resposta: “o Canadá não está à venda”
Nada contra o presidente Donald Trump ter sido eleito prometendo “Make America Great Agin”, conquanto isto não viesse acontecer em prejuízo dos demais países, particularmente, de seus tradicionais aliados, entre os quais, o Brasil.
Se as nossas relações comerciais com os EUA sempre foram deficitárias para o nosso país e vantajosas para os próprios EUA, nada justifica o tarifaço que Donald Trump, pretende nos impor, até porque, entre países não existe amizades, e sim interesses, e neste particular, a China vem se tornando mais interessante para o Brasil que os próprios EUA.