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Para Inglês ver

O lançamento da Operação Verão pelo governo do Acre para servidores do Deracre, sem nenhuma representação comunitária, associação, cooperativa, representação rural, foi mesmo para Inglês ver. A tietagem à Sula e ao “Zero Um” acabou ofuscando a importância técnica da ação. Um cerimonial que passou longe, mas longe do tecnicismo.


Números

O governo tropeça em números. Convidou o status do Palácio Rio Branco para anunciar investimentos com recursos próprios – algo em torno de R$ 4 milhões – e, acabou misturando emendas de bancada no total que será investido na operação, cerca de R$ 800 milhões, causando uma confusão danada. Afinal, de onde vêm os outros R$ 796 milhões de investimentos?


Sextou!

Quebrando todos os protocolos possíveis, o governador Gladson Cameli abriu sua fala no evento dos ramais com o tradicional sextou! Depois ele chamou o André Hassem para mostrar que ambos estão com barba e bigode bem alinhados. E ainda pediu fotos. “Olha como ele tá arrumadinho (Risos)”.


À luz do dia

A diretora do Deracre, Sula Ximenes, durante o lançamento da Operação Verão, em Rio Branco, ganhou um abraço e acalorado beijo de seu namorido, Albert Azenha. Coisa de cinema em plena luz do dia, no fundo do palanque. Como diz Zéze de Camargo: “é o amor”.


O que foi isso, Velloso?

O deputado Eduardo Velloso não soube informar em seu discurso, no lançamento da Operação Verão, como único representante da bancada federal no “palanque”, desculpem, no dispositivo oficial, quanto ele mesmo destinou para obras de recuperação de ramais. “Eu destinei alguns milhões”, disse.



Estratégias diferentes

Mailza e Nicolau, antes de irem ao disputado palanque da Operação Verão, tiveram estratégias distintas. Nicolau chegou mais cedo, cumprimentou um a um os trabalhadores; Mailza chegou em cima da hora, concedeu entrevistas e só se relacionou com o público durante sua fala oficial. Que aliás, foi concedida pelo cerimonial, antes de Nicolau. Resultado, o presidente da Aleac saiu mais aplaudido.


Detalhes

A turma que assessora a vice-governadora Mailza Assis precisa orientá-la que, daqui pra frente, tudo é como uma final de Copa do Mundo. Esse é um jogo bruto em que detalhes é que vão definir a parada. Empatia é a palavra-chave.


E a tal parceria?

O prefeito Tião Bocalom não foi ao lançamento da Operação Verão, o que significa dizer que ele terá uma estratégia semelhante pra chamar de sua. Neste particular, estado e município caminham por vias diferentes. O engenheiro “verão” chegou e a propagada parceria continua no papel ou na decisão individual de cada gestor.


MP entrou na história

A falta de diálogo com os produtores rurais pelo secretário e amigo de Bocalom, Eracides Caetano, é tanta, que o Ministério Público vai chamar o município para explicar como será a atuação do município na região da Transacreana. Os produtores vêm denunciando o descaso da gestão municipal e novas ameaças de bloqueio na BR-364 foram feitas.


Focado

Geraldo Pereira, ex-deputado estadual e ex-secretário de Estado de Fazenda, tem sido uma das vozes mais atuantes na defesa do produtor de carne nessa peleja contra os frigoríficos. Em grupos de redes sociais, até eleva o tom acima do razoável. Mas é uma voz que tem incomodado.


Aleac

No evento de avaliação do cooperativismo no Estado, lá estava ele. Quando avistou o presidente da Aleac saindo, Pereira não vacilou: cobrou um posicionamento. Prudente e ressabiado, Nicolau convidou Pereira para uma reunião que acontece amanhã, na Aleac, para tratar do tema.


Clima

A ideia de que os pequenos pecuaristas, criadores de bezerro por excelência, queiram controlar a cadeia integral da carne: do bezerro à venda no açougue com a criação de um abatedouro próprio, mostra a dimensão de como está tenso o clima.


Não tem

A criação da associação é um acerto. Mas a ideia de controlar a cadeia integral da carne é quase um devaneio. Os pequenos pecuaristas não têm condições de engorda de rebanho de forma lucrativa. É coisa cara. É brincadeira que não é para qualquer porteira. O foco deve ser qualificar a associação para pressionar o governo pela agenda da categoria. Simples assim.


Peixes S.A

Os antigos integrantes do Conselho de Administração da Peixes da Amazônia alertam o governo para um acordo que não foi cumprido pelo Palácio Rio Branco. Foi combinado que o Governo do Estado assumiria os problemas de ordem jurídica relacionados à administração da empresa. Isso seria feito via Anac. Houve um acordo em relação a isto.



Mãos lavadas?

Ocorre que a Justiça tomou decisões, em função de dívidas trabalhistas, que bloquearam as contas não apenas dos antigos conselheiros da Peixes, como de parentes próximos. Financeiramente, a vida desse pessoal ficou travada. O governo vai lavar as mãos?


Turma nova e nada novo

Dos 14 vereadores de Cruzeiro do Sul, 8 são “novatos”, mas essa atual legislatura da Câmara Municipal de Cruzeiro do Sul, que parecia ter o oxigênio necessário para a casa, ainda não “disse a que veio”. Nenhum projeto relevante aprovado e não há novidades por lá.


Quase férias

É incrível que no final de abril ainda não haja uma data para o início do ano letivo em Rodrigues Alves. O prefeito Salatiel Magalhães, que é filho do ex-vice prefeito, Pastor Nilson, não se pronuncia sobre o fato. Pais, alunos, professores e demais membros da comunidade escolar já não sabem mais o que fazer.


Sumida

Quem anda sumida e entocada em seu sítio em Brasileia é a ex-prefeita Fernanda Hassem. Ao contrário de André, ela não tem dado as caras nos eventos do governador na região. É mais uma questão na cota do Calixto pra resolver.


A placa sumiu

O Ginásio Poliesportivo Eduardo Lopes Pessoa, recentemente inaugurado em Brasileia, foi palco da III edição do Intermed, competição de salão que reúne universitários brasileiros que cursam medicina na Bolívia. Detalhe: na recepção dada ao governador Gladson Cameli, os organizadores notaram que a placa de inauguração foi furtada. A obra ficou um luxo, o palco do espetáculo foi bem organizado.


Frase:

“A guerra é somente morte de pessoas, destruição de casas, de hospitais e escolas. A guerra deixa sempre o mundo pior que antes”, do decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista, que conduziu a missa fúnebre do Papa Francisco antes do sepultamento na Basílica de Santa Maria Maior, ontem 26. Detalhe: o pedido de paz foi feito na presença dos presidentes da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e dos Estados Unidos, Donald Trump.


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