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O preço da liberdade

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A despeito do meu português ruim e pelo qual sou responsável, atrevo-me a expressar as minhas opiniões.


Sei das minhas limitações, mas o que me resta como um pretenso informante, busco me expressar de forma responsável, afinal de contas, nem embarquei e nem embarcarei no submundo das redes sociais, particularmente, naquilo que elas têm de pior, no caso, divulgar desinformações sabidamente mentirosas, as tais fakes News.


Decerto estou me reportando aos bloqueios que trabalham à soldo, ou mais precisamente, em troca de pagamentos, e em contrapartida, indistintamente, agridem uns e bajulam outros. E o mais grave, dada a nossa nociva e persistente polarização política, já são incontáveis os magotes de bloqueios, em seus dois polos, que só cuidam de agredir o lulismo e atacar o bolsonarismo, e vice-versa, como se o ex-presidente Jair Bolsonaro e o presidente Lula, estivessem disputando a condição de herói.

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Bendita e maldita hora em que a internet se tornou no nosso mais importante meio de comunicação.  Bendita, para os jornalistas que responsavelmente omitem as suas opiniões, e maldita, quando a internet se presta para atender os espúrios interesses dos bloqueiros, particularmente, daqueles que não respeitam a honra, a dignidade e a privacidade daqueles que são escolhidos para serem massacrados.


No maior cinismo, quando os bloqueiros de aluguel são chamados a responsabilidade, de pronto, sugerem que estão protegidos pelo direito que lhes são assegurados, o da sua livre manifestação de pensamento.


Nada disso, afinal de contas, o referido direito não lhes protege quando cometem crimes, posto que, a honra, a imagem das pessoas e as suas privacidades, também são direitos expressos na nossa constituição e, coincidentemente, no mesmo artigo.


Lamentavelmente, os libertinos não são defensores da liberdade, porquanto esquecem que os seus direitos terminam quando começa a liberdade daqueles que são ofendidos, particularmente, de forma covarde. Sobre liberdade, assim se expressou Simone de Beavoir: “o homem é livre; mas ele encontra a lei na sua própria liberdade”.


Quando o então presidente dos EUA, Thomas Jefferson, chegou a dizer que “o preço da liberdade é a eterna vigilância”, não existia nenhum instrumento que possibilitasse os próprios chefes de Estado se comunicarem à distância. Apor exemplo: a notícia sobre o assassinato do ex-presidente dos EUA, Abraham Lincoln, no dia 14/04/1865, só chegou a Europa, 13 dias após sua morte.

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A internet impôs que a liberdade seja cuidadosamente vigiada.


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