Qual a responsabilidade de cada um dos nossos entes federados no combate a nossa insegurança pública?
Em todas as pesquisas que vêem sendo realizadas quando os seus resultados são comparados e nos itens desemprego, saúde pública, educação pública, moradia, entre outros, a nossa insegurança pública sempre aparece, e de longe, como a nossa maior preocupação.
Assim sendo, a qual, ou as quais, entre as nossas instituições devemos responsabilizá-las pelo nosso elevado nível de insegurança pública? No plano federativo: ao governo federal, aos governos estaduais ou aos prefeitos municipais?
A todos eles, mas em primeiríssimo lugar, aos nossos governadores, afinal de contas, compete as suas polícias militares e cíveis, combater a maioria dos crimes que estão atormentando a nossa população, e em todos os quadrantes do nosso país.
Por haver se transformado no objeto preferencial, para àqueles que adentram no mundo do crime, os roubos e furtos de telefone celular já é hoje, a preocupação nº 01, seja para as nossas instituições e autoridades, sobretudo para a nossa própria sociedade.
No nosso formato legalmente instituído, combater os roubos e/ou os furtos, não apenas de telefones celulares, é sim, da responsabilidade, se não total, mais prioritariamente, das nossas polícias militares e cíveis, estas por sua vez, sob o comando dos nossos governadores.
Não apenas os roubos e furtos de telefones celulares, assim como diversos outros crimes: batedores de carteiras, assaltos à mão armada, agressões as mulheres, invasões as residências e estabelecimentos comerciais, entre outros, também são, da responsabilidade dos nossos governadores.
Embora disponha de uma competentíssima polícia, no caso, a nossa PF-Polícia Federal, está sob o comando do governo federal e a esta compete combater crimes de outras ordens, particularmente, aqueles são praticados pelas chamadas organizações criminosas.
Em relação aos nossos prefeitos, objetivando contribuir com a segurança dos seus munícipes e dos seus visitantes, alguns prefeitos, estão criando as suas chamadas guardas municipais, ainda que não dotadas com o poder de polícia, mas um tanto quanto equivalente.
Como os roubos e furtos de telefones celulares atingiram um nível absolutamente insuportável, que a partir das providências que forem postas em práticas e dos resultados alcançados, que os demais crimes sejam combatidos, sem que as nossas autoridades fiquem empurrando, entre si mesmas, as suas próprias responsabilidades.