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Golpes de Estado

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Se não forem evitados e os golpistas tornarem-se vencedores, são eles que ditarão as novas ordens


Golpe de estado precisa ser evitado, até porque, se consumado e em favor dos golpistas, os derrotados ainda terão que prestar conta aos vencedores, no caso, aos próprios golpistas. Outra não é a razão a determinar, em toda e qualquer democracia, que a tentativa de golpe se constitua num crime e de altíssima gravidade.


O que aconteceu no dia 08/01/2023 não foi um ato isolado, e sim, sequenciado, posto que, o planejamento dos golpistas já vinha sendo desenvolvido há bastante tempo. Provas que dizem respeito ao pretendido golpe existem e em abundância. E quem as recolheu? A nossa PF-Polícia Federal e aceitas pelo nosso PGR-Procurador Geral da República, duas das mais importantes instituições do nosso país.

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O exemplo a seguir não poderia ser mais emblemático. Nas eleições presidenciais de 2018, justamente àquelas vencidas pelo então candidato Jair Bolsonaro, o seu filho, Eduardo Bolsonaro, já deputado federal e candidato a reeleição, ao ser perguntado como o seu pai, se eleito presidente, iria se relacionar com o nosso STF-Supremo Tribunal Federal, nos termos a seguir, respondeu: “para fechar o STF basta apenas um cabo e um soldado”.


Em sendo o STF a instituição que arbitra os conflitos entre os nossos dois outros poderes, o executivo e o legislativo, bem como àqueles que contrariarem a nossa própria constituição, na avaliação do então Deputado Federal, Eduardo Bolsonaro, o STF seria uma instituição desprezível, conquanto as suas ações não viessem contrariar a gestão do seu próprio pai.


Publicamente, numa manifestação popular, em Brasília, insatisfeito com uma decisão do STF, em cima de um tiro elétrico, o presidente Jair Bolsonaro chegou a dizer que não mais iria atender as determinações do próprio STF. Se isto fosse pouco, vamos à outra disposição, inquestionavelmente golpista, da qual o presidente Jair Bolsonaro se fazia presente.


Numa reunião ministerial, no mês de agosto de 2023, na qual se faziam presentes todos os seus ministros, de repente, o ministro chefe do seu gabinete institucional, o General Augusto Heleno, saiu com esta: “se é para virar a mesa que seja antes das eleições”. Ao que se referia?


Por último: numa reunião entre o então presidente Jair Bolsonaro e os comandantes das nossas três armas, o comandante do Exército, o da Aeronáutica, a despeito da concordância do comandante da Marinha, o presidente Jair Bolsonaro ouviu do comandante do Exército: caso insista em falar de golpe de Estado, darei voz de prisão.

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