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Famílias atingidas pela cheia são removidas do bairro Seis de Agosto

Foto: David Medeiros/ac24horas
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A Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros realizaram, nesta quinta-feira (13), a remoção de famílias atingidas pela cheia do Rio Acre, que já alcança 14,42 metros, segundo medições da Defesa Civil de Rio Branco. A operação ocorreu na Rua Jerusalém, que liga o bairro Seis de Agosto ao Canaã, na capital, e contou com o apoio da Zeladoria Municipal, Corpo de Bombeiros e Defesa Civil.


O capitão Roger do Corpo de Bombeiros informou que a equipe envolvida na operação conta com 43 agentes e, diante da previsão de aumento do nível do rio, esse número deve ultrapassar 50 profissionais. Ele explicou que o volume das águas aumentou devido às chuvas que ocorreram nas cabeceiras do rio, nas regiões de Assis Brasil e Brasileia, cerca de 72 horas atrás.


Foto: David Medeiros/ac24horas

“Esperávamos que o rio tivesse uma redução mais significativa, mas o Riozinho do Rola manteve o fluxo de água, deixando o Rio Acre estável. Agora, essa água que desceu das cabeceiras provocará uma nova elevação do nível do rio além do que havíamos atingido anteriormente”, afirmou o capitão.

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Segundo ele, o aumento das chamadas para remoção de famílias se intensificou ao longo do dia. Pela manhã, a situação estava mais tranquila, mas, durante a tarde, houve uma alta na demanda.


“Temos cinco equipes atuando: três removendo famílias, uma em parceria com o Saerb para garantir o abastecimento de água na cidade e outra disponível para atendimento de novas ocorrências”, detalhou Roger.


A recomendação para os moradores das áreas alagadas é acionar o Corpo de Bombeiros pelo número 193 e preparar os móveis e pertences para a remoção.


Foto: David Medeiros/ac24horas

Moradores temem saques e furtos

Durante a operação, o repórter David Medeiros, do ac24horas Play, acompanhou ao vivo a remoção de famílias em uma residência no bairro Seis de Agosto, na Rua Jerusalém.


A moradora Maria de Fátima, que vive em uma casa de madeira com 12 pessoas, sendo 6 adultos e 6 crianças, relatou preocupação com possíveis furtos e saques durante a cheia. “A gente tem que sair, né? Porque, se ficar, ficamos sem água, sem nada. Mas dá medo de deixar as coisas e alguém vir roubar”, desabafou.

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