A partir desta segunda-feira, 24, os moradores de Rio Branco, no Acre, que estão com o nome negativado terão a oportunidade de regularizar suas dívidas com descontos especiais e condições facilitadas. A iniciativa faz parte da plataforma Limpa Nome, uma parceria entre Serasa, Correios, Febraban e mais de 1.456 empresas, que oferecem descontos de até 99%, parcelamento em até 72 vezes e a chance de aumentar a pontuação de score de crédito.
O atendimento presencial estará disponível em todas as agências dos Correios do país, incluindo a unidade localizada na Avenida Epaminondas Jácome, 2858, no Centro de Rio Branco. O serviço é gratuito e funcionará até o dia 31 de março. Para consultar as dívidas, basta apresentar um documento com foto no guichê. Lá, o cidadão poderá visualizar quais débitos estão em seu nome e escolher as melhores condições para quitá-los, seja à vista ou parcelado, de acordo com sua realidade financeira.
No total, estão disponíveis 602 milhões de ofertas em todo o país, incluindo débitos com bancos, financeiras, operadoras de telefonia e internet, lojas, instituições de ensino e concessionárias de serviços básicos, como água, luz e gás. A iniciativa é uma oportunidade para quem busca sair da inadimplência e retomar o controle das finanças pessoais.
Dados divulgados pela Federação do Comércio do Estado do Acre (Fecomércio/AC) na última quarta-feira, 19, mostram que o endividamento das famílias acreanas atingiu 79,8% em fevereiro, o equivalente a 93.699 famílias com algum tipo de dívida. O percentual representa um aumento em relação a janeiro.
Apesar do avanço do endividamento, houve uma leve melhora na inadimplência. Segundo o levantamento, 41.149 famílias estavam com contas em atraso no último mês, uma queda em relação ao mês anterior. Além disso, o número de famílias que declararam não ter condições de pagar suas dívidas também diminuiu, totalizando 12.978.
A Fecomércio destacou que as famílias com renda de até três salários mínimos são as mais preocupadas com o endividamento, enquanto aquelas que recebem entre três e cinco salários mínimos enfrentam maiores dificuldades para regularizar sua situação financeira e quitar dívidas em atraso.