Davidesson da Silva Oliveira, um dos réus do caso conhecido como “Chacina do Taquari”, teve o pedido de revogação da prisão preventiva negado, por unanimidade, pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre. O recurso foi analisado em sessão virtual que julgou 135 processos.
No pedido, a defesa do réu alegou excesso de prazo, pois ele está preso há mais de 200 dias, e apontou que uma testemunha não confirmou declarações feitas na fase policial. Com as alegações, foi solicitado no habeas corpus, a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares.
O relator do caso, desembargador Elcio Mendes, entendeu que não há ilegalidade na detenção, sendo acompanhado pelos demais magistrados.
Davidesson foi preso em 4 de abril de 2023 e é acusado de ordenar a execução de Adegilson Ferreira da Silva e Valdei das Graças Batista dos Santos durante um confronto entre facções rivais, que resultou na morte de seis pessoas no bairro Taquari, em 3 de novembro do mesmo ano.
Além de Davidesson, outros três acusados seguem detidos, enquanto um quinto suspeito está foragido. A Justiça ainda decidirá se os réus irão a júri popular.