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Para onde vai o MDB? É a pergunta no ar para 2026

As declarações de algumas de suas lideranças de que o MDB deve ter candidatos ao governo e a senador em 2026, faz parte do jogo de estratégia para não deixar o partido fora dos debates sobre o assunto. Na verdade, o MDB não tem um nome com densidade para brigar com chance para o governo. Seu único nome com votos comprovados é o do ex-prefeito Marcus Alexandre, mas este vem de três derrotas seguidas e não deve entrar em mais uma aventura. Para o Senado, fala-se na ex-deputada federal Jéssica Sales, mas o quadro dessa disputa está conflagrado com adversários competitivos, como Gladson Cameli, Sérgio Petecão, Márcio Bittar e Mara Rocha. Na verdade, a cereja do bolo do MDB seria indicar a Jéssica como vice na chapa para o governo do senador Alan Rick (UB) ou da vice-governadora Mailza Assis (PP). O outro foco do MDB é montar chapas fortes para deputado estadual e deputado federal. A disputa do Senado e do governo em 2026, não deverão estar no radar do MDB. O resto é ilação.


CRISTAIS QUEBRADOS


A gestão do engenheiro Ricardo Araújo no DNIT é a de um elefante andando numa casa repleta de objetos de cristais. Fechou a ponte sobre o Rio Caeté sob argumento de problemas estruturais; vieram os protestos, e voltou a reabrir o tráfego. Que coisa mais louca! Nem deu para entender.


IMAGEM MAIS LEVE


Caso se confirme a nomeação do Alysson Bestene para a secretaria municipal de Educação, ganha a imagem da administração do prefeito Bocalom. A figura amena do Alysson quebra um pouco o rancor que impera nos corredores da prefeitura, além de ter sido um bom gestor quando geriu a Saúde estadual durante a pandemia.


LIBERDADE NA ESCOLHA


Mas sua gestão só será viável se tiver liberdade de escolher com quem quer trabalhar. Caso o Pastor e subsecretário de Educação, Paulo Machado – uma espécie de Big Brother do Bocalom no órgão – seja mantido no cargo, o Alysson terá problemas, como teve sua tia Nabiha Bestene.


TODO PODEROSO


O fato do militante político Frank Lima ter tido recente conversa com o grupo da SEGOV – que trata da parte política do governo- mostra que mesmo sem cargo na PMRB, ainda é o homem poderoso nas articulações nas sombras da gestão do seu amigo Bocalom.


COMENDO PELAS BEIRADAS


O ex-prefeito Mazinho Serafim tem usado o método de comer o mingau quente pela beirada, conseguindo que órgãos estaduais no município fiquem sob o comando do seu grupo. A meta é ficar com o comando de todas as unidades estaduais no município. E para isso tem prometido ao governador Gladson Cameli que será candidato a deputado federal e o apoiará para o Senado. E tem dado certo. Te cuida, Gerlen! Fogo amigo.


CORRENDO O MUNDO


Quem está ativa na sua candidatura ao Senado é a ex-deputada federal Mara Rocha (sem partido), fazendo visitas e conversando sobre política. Vai disputar o nicho dos votos bolsonaristas de extrema-direita, com o senador Márcio Bittar (UB).


PASSOU DO LIMITE


Não concordo, mas respeito as posições de extrema-direita do senador Márcio Bittar (UB). Mas desta vez ele passou todos os limites do tolerável ao comparar como tendo as mesmas trajetórias políticas, o ícone da luta pela liberdade de um povo e dos direitos humanos, Nelson Mandela; com o ex-presidente Bolsonaro, que é antítese da figura de Mandela.


OLHO NOS CARGOS


A vice-governadora Mailza Assis ainda vai ver novas manifestações de apoio de ocupantes do governo e em artigos de parlamentares, mas não pense ser pelos olhos verdes que não os têm; na verdade, se posicionam pensando em cargos futuros, caso vença a eleição para o governo. Na política, Mailza, não tem almoço de graça. Sempre há interesses por trás dos salamaleques.


NÃO PODE MAIS ERRAR


O ex-deputado Jenilson Lopes (PSB) não pode mais cometer erros infantis, como nas suas candidaturas sem estrutura ao Senado e à PMRB. Perdeu as duas. Mesmo sendo um jovem, não é aconselhável acumular derrotas. 2026 pode ser o palco do seu retorno à ribalta política, ou se cairá para o ostracismo. Disputar cargo majoritário seria uma burrice.


EXEMPLO DE VIRADA


A prefeita de Senador Guiomard, Rosana Gomes, é um exemplo de que se pode reverter um desgaste. Chegou a aparecer nas pesquisas como a pior prefeita do Acre; numa guinada melhorou sua gestão, sua aprovação foi para cima, e acabou sendo reeleita com uma votação folgada. Tem hoje alta popularidade.


QUEDA POPULAR
Pela primeira vez o governo Lula tem a sua desaprovação maior do que a aprovação. Foi o que registrou a pesquisa do Quest neste início de semana. O ponto mais negativo que embalou esta queda foi o alto preço dos alimentos. Na pesquisa, 83% dos pesquisados consideraram alto o valor dos alimentos. A parte mais doída do povo sempre foi o bolso. Outra preocupação é que o desgaste foi registrado até no eleitorado do Nordeste, seu mais fiel aliado. Ou o Lula começa a se recuperar ou a turma que crê ser a terra redonda, toma o governo em 2026. Ainda tem tempo para reverter.


SÓ NOME NÃO ELEGE


Como político experiente, o Jorge Viana já devia ter entendido que só o nome do candidato não é suficiente para lhe eleger ao Senado. Ou vem fazer política na aldeia, ou corre o risco de sofrer a terceira derrota seguida.


GROTÕES DECIDEM


A vice-governadora Mailza Assis fez um movimento positivo com suas visitas às secretarias; mas o seu problema não é o eleitorado interno; mas o eleitorado povão, aonde não conseguiu chegar (as pesquisas mostram). Precisa ser mais conhecida. E isso só se resolve com sua presença nos grotões e não com seus batedores de palmas. Mas tem o tempo ao seu favor.


PEDRA NO SAPATO


Mesmo estando no poder, sendo uma gestora com uma conduta correta, seja como vice-governadora ou como secretária de Ação Social, há um setor no qual a vice-governadora Mailza Assis (PP) leva desvantagem, o da projeção de imagem: a mídia não oficial, e na qual o seu adversário ao governo, senador Alan Rick (UB), transita com desenvoltura. As pesquisas mostram. Precisa de um bom coordenador de campanha com visão de comunicação.


É UM NORTE


Uma pesquisa de opinião pública no momento não torna ninguém favorito e tampouco decreta um candidato vencedor ou perdedor na disputa pelo Palácio Rio Branco. É cedo, muito cedo; não se sabe nem como estará o cenário em 2026. Mas serve sim para que os candidatos façam modificações em pontos de suas campanhas para subir a sua aceitação. É um norte.


NÃO PODE PERDER MAIS


O secretário de Esportes, Ney Amorim, é um político que, mesmo sem mandato, tem um forte nicho eleitoral. Suas duas derrotas para o Senado foram mais em função de um erro de estratégia (para Federal a sua chance de ganhar era grande); agora é candidato a deputado federal. Se disputar em uma chapa competitiva, ele tem chance, sim, de uma vitória em 2026. Política é estratégia.


SEM MANDATO


O senador Márcio Bittar (UB) deve ir mesmo para o PL, e partir para formar uma chapa a deputado federal e estadual, só com políticos sem mandatos.


SOLIDARIEDADE DEFINIU


A executiva do SOLIDARIEDADE já definiu seu rumo para o Senado em 2026. O presidente e deputado Afonso Fernandes (SD) anunciou ontem ao BLOG que o partido apoiará Gladson Cameli e Márcio Bittar para as duas vagas de senador.


FORÇA DO MANDATO


Um ponto a favor do senador Alan Rick (UB) na briga pelo governo é que, se perder a eleição, terá ainda mais quatro anos de mandato. E isso deverá ser colocado na mesa nas conversas com os prefeitos.


VOLTADO PARA A CAUSA


Quem mais defende na ALEAC pautas de melhorias para o sistema de saúde do estado, é o deputado Adailton Cruz (PSB). Faz jus aos votos que obteve na categoria dos servidores da Saúde.


FRASE MARCANTE


“O que eu faço é uma gota no meio do oceano, mas sem ela, o oceano seria menor”. Madre Teresa de Calcutá.


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