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Parentes de juiz e desembargador integravam grupo de motoqueiros que agrediu policial federal

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A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (22) a Operação Última Marcha, que investiga um grupo de motoqueiros suspeitos de agredir fisicamente um agente do órgão na madrugada de sábado (18), no bairro Flores, Zona Centro-Sul de Manaus.


Um filho de juiz, sobrinho de desembargador, um assessor da Prefeitura, um servidor da Defensoria Pública do Amazonas e empresários. A PF pediu a prisão dos envolvidos, mas a Justiça negou a medida.


De acordo com a PF, o crime foi registrado por câmeras de segurança que flagraram o momento em que o grupo de motoqueiros e um motorista de uma picape fecharam o veículo do agente e seguiram em direção ao carro da vítima.

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Os suspeitos tiram o policial do veículo e o agridem com socos e pontapés. Um dos suspeitos estrangula a vítima com um golpe conhecido como “mata-leão” e a deixou desacordada. Após as agressões, os investigados fugiram com a carteira funcional do policial.


O delegado da PF no Amazonas, Sávio Pinzon, relatou que a investigação busca averiguar se a agressão sofrida pelo agente, foi alguma tentativa de retaliação por parte dos suspeitos contra alguma ação da Polícia Federal.


Segundo a PF, 22 agentes foram mobilizados para cumprir seis mandados de busca e apreensão em residências na capital amazonense. Foram apreendidas as motos e a picape usadas no crime. A PF também havia pedido a prisão preventiva dos suspeitos, o que foi negado pela Justiça.


Os envolvidos poderão ser responsabilizados pelos crimes de tentativa de homicídio qualificado, associação criminosa e roubo majorado. A soma das penas previstas para os delitos investigados pode ultrapassar 20 anos de prisão.


VEJA O VÍDEO:


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