A partir de sábado, 18, quem vai até Manoel Urbano voltará a enfrentar filas e um tempo a mais para chegar ao destino. A ponte do Caeté, em Sena Madureira, será interditada e a travessia será por balsa, como nos velhos tempos.
Novos tempos
Essa novela sobre o Pix diz muito sobre o nosso tempo: sabemos que o Governo Federal perdeu a batalha para a desinformação; sabemos quem desinformou; sabemos da mentira, mas, mesmo assim, aceitamos o enredo.
Sem o José
A audiência da vereadora Elzinha Mendonça com o prefeito em exercício, Alysson Bestene, foi a primeira que não contou com a “lanterna” do Valtim José, da Casa Civil. Será que ela foi falar sobre a cota de cargos?
Já avisou
Não se esqueçam que o prefeito de Rio Branco já avisou em fevereiro do ano passado: vai ter mais viaduto. Desta vez, na rotatória do Horto Florestal. É uma questão de prioridade. Só não vê quem não quer.
Deu uma boa liga
Nos bastidores da Prefeitura de Rio Branco, comenta-se que a ausência do prefeito Tião Bocalom não foi sentida por servidores e funcionários. Fontes relatam que o vice-prefeito em exercício, Alysson Bestene, tem demonstrado um trato político mais acessível com servidores e gestores do Executivo Municipal. É possível que essa percepção não seja bem recebida pelo prefeito Bocalom.
Que herança!
O novo prefeito de Feijó está sentindo na pele o que é chamado no meio político de “herança maldita”, com o bloqueio no repasse de mais de R$ 600 mil do FPM por causa de dívida da gestão passada.
Eventos
Virou e mexeu, o Tchê não conseguiu editar a Rural Show de seu sonho, com proposta desvinculada da Expoacre, voltada exclusivamente para negócios. Só ele e Deus sabem o que é enfrentar as vontades do Júlio Cesar no governo.
Generoso
A ausência do governador Gladson Cameli em algumas agendas reflete uma estratégia clara do gestor em dar destaque à vice-governadora Mailza Assis, conferindo-lhe maior notoriedade política junto à população. A iniciativa parece ter como objetivo fortalecer sua imagem, considerando que ela ainda não foi testada nas urnas.
“Chico Rei”
O vandalismo contra a estátua de Chico Mendes nos faz lembrar do cantor Tião Natureza, que compôs a música “Chico Rei Seringueiro”. Como diz a inspiração musical, a fama ambientalista parece mesmo ter ecoado “pela mata à fora”.
O ataque à simbologia é uma involução, mas, não é exclusividade de Rio Branco. Em Xapuri, onde nasceu e morreu, fala-se mal da reputação de Chico Mendes em toda esquina.
Solidariedade
A filha de Chico Mendes tem razão quando critica o cuidado do Estado e da Prefeitura com a história. “Um Estado que não cuida da sua memória, que não honra sua história, não valoriza sua cultura”, tascou.
Levantar a voz
A família do ambientalista Chico Mendes não usa o mesmo tom para criticar os dados que apontam recorde em desmatamento e queimadas na Amazônia. O que mais ameaça a situação de desequilíbrio climático que a sociedade enfrenta atualmente?
Politizaram
Como tudo vira discurso de extremistas da direita e de esquerda, o ato de vandalismo a estátua de Chico Mendes foi politizado. Para muitos, inclusive a filha do ativista, Angela Mendes, bancadas evangélicas conservadoras e ruralistas podem estar por trás da tentativa de “apagão” à memoria do pai. Vale lembrar que mesmo com importância cultural, a estátua não é patrimônio histórico.