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Boa Conversa: emendas Pix, Data Control e polêmicas no primeiro programa do ano

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A primeira edição de 2025 do programa “Boa Conversa”, exibido pelo ac24horas, trouxe nesta sexta-feira, 10, uma análise aprofundada dos principais acontecimentos políticos e administrativos do Acre na semana. Os comentários foram feitos pelos jornalistas Marcos Vinicios e Astério Moreira.


Os primeiros assuntos abordaram a coletiva de posse dos novos secretários da gestão do prefeito Tião Bocalom (PL), realizada no último sábado. A ausência mais sentida foi a da secretária de Educação, Nabiha Bestene. O programa também destacou a gafe no bolo de comemoração da posse dos novos secretários municipais, que apresentou o erro de grafia “Enpregrar”.


Outro tema polêmico foi a declaração do novo secretário de Direitos Humanos de Rio Branco, João Marcus, que afirmou haver “muito malandro” no Centro Pop, instituição que atende pessoas em situação de vulnerabilidade social.

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“Essa declaração dele é uma voz corrente, mas esse é um olhar discriminatório. Ele está indo para uma função de administração. Eu acho que precisa respeitar a lei e ter bom senso. Você não é obrigado a gostar, mas sim a respeitar como manda a lei”, pontuou Astério.


Nabiha Bestene x Paulo Machado


“É por isso que ele foi renomeado, porque ele disse que quem vai decidir é o prefeito, e não vai se manifestar porque cabe ao prefeito. A gente sabe que houve uma treta ali [Paulo x Nabiha]”, comentou Astério sobre a declaração de Paulo Machado em relação à situação de Nabiha Bestene.


“Eu percebi um veneno ali (risos), desculpa, pastor. O pessoal nas redes comentou muito isso. Para mim, o Alysson deu a entender que a tia Nabiha não volta. Nenhum nome passou pelo crivo dele e não existe a figura do super vice, e o Alysson está sabendo ser vice”, disse Marcos Vinícius.


A saúde pública surge como o principal desafio do governador Gladson Cameli para 2025, conforme apontado por pesquisa do Instituto Data Control, enquanto a economia é vista como a maior preocupação da população em relação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda sobre o cenário político nacional, a pesquisa revelou que Lula lidera as intenções de voto no Acre para 2026, com 19,3%, seguido por Tarcísio de Freitas e Simone Tebet.


“A pesquisa é do Data Control, a gente só divulga. Hoje o Bolsonaro é inelegível, e o questionamento tem que ser feito ao instituto”, destacou Marcos Vinicius. “Foi a primeira matéria que teve mais comentários do que curtidas. Foi como colocar o dedo na ferida e girar”, completou.


“O Lula mantém aqueles 30%. Ele tem feito um bom governo para o Acre. O senador Alan Rick está trazendo ministros do governo. Colocar Lula e Bolsonaro na mesma análise. O Lula foi muito bom para o Acre em todos os governos dele e da Dilma. O governo federal faz mais investimentos no Acre do que nos quatro anos do governo Bolsonaro. O Acre é anti-PT”, pontuou Astério Moreira.


No âmbito estadual, a governadora em exercício, Mailza Assis, segue com visitas às secretarias para alinhar estratégias de gestão para este ano. Nasd redes, Mailza comentou sobre os resultados da pesquisa de avaliação do Instituto Data Control, dizendo que “números dispersos nem me estimulam, nem me desmotivam”.


“A gente percebeu desde a caminhada que foi um ato para ganhar musculatura política. Em seguida, o governador viaja, ela assume o governo e já começa a conceder entrevistas. Agora, ela está fazendo isso com a aprovação do governador”, analisou Astério.


Outros assuntos em destaque incluíram a tentativa do prefeito eleito de Sena Madureira, Gerlen Diniz, de barrar o aumento salarial de servidores no município, e o bloqueio de R$ 600 mil do FPM da Prefeitura de Feijó, o que pode atrasar o pagamento de salários.


“O Kiefer vai ter muita dor de cabeça com isso”, avaliou Astério Moreira ao comentar a situação do bloqueio do FPM em Feijó.


“Esse negócio de emenda PIX vai dar muita confusão. Muitos prefeitos, no apagar das luzes, pagaram milhões usando a verba da emenda PIX. A PF vai acompanhar isso com força em 2025”, pontuou Marcos Venicios.

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