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Fim de recessos

Amanhã, dia 6, a vida vai quase voltando ao normal. Acabam os recessos nos poderes executivo e judiciário. O recesso forense começou no dia 20 de dezembro. No executivo os servidores se alternaram entre a semana de Natal e réveillon.


Repercussão

Continua repercutindo no meio político – e não poderia ser diferente – os números da pesquisa Data Control divulgados pelo* ac24horas*. Os dados movimentaram os segmentos de direita e esquerda.


Céu de brigadeiro

O governador Gladson Cameli surfa na onda da popularidade. Mas há quem questione os dados afirmando que os números foram induzidos pelo espírito de Natal. É que os questionários foram aplicados no período em que o servidor público encheu o bolso de dinheiro e estava de bem com a vida, de bom humor. Como avaliar mal esse momento?


Objeto de estudo

Questiona-se, por exemplo, como uma gestão que foi duramente exposta nos últimos dois anos, não caiu na avaliação pública. Cameli tem os mesmos 56% de quando foi reeleito governador em 2022.


Rodízio das questões

Pela metodologia induzida, não ficou claro para alguns especialistas se o eleitor aprova a maneira de Cameli governar ou a sua pessoa. Toda capacidade psicológica dele se relacionar com o eleitor é um diferencial que sempre somou a seu favor. Mas todo mundo sabe que Gladson é muito maior do que o seu governo.


Puxador de votos

A aceitação de Cameli (56%) segundo a Data Control, assemelha-se ao percentual de votos que reelegeu Bocalom também no primeiro turno ano passado (54% dos votos). Cameli se tornou um puxador de votos. Essa é uma tabulação que animou muitos, inclusive a vice-governadora e pré-candidata pelo Palácio Rio Branco, Mailza Assis.


Eleger um poste

Cameli hoje navega na supremacia vivida pelo petista Jorge Viana no final da década de 1990 e início do ano 2000, com poder de eleger até um poste, como se fala popularmente. Muita água ainda vai passar por debaixo da ponte. Pelo sim, pelo não, os números servem para nortear as estratégias de quem pensa em alçar voos mais altos.


Protesto

A ex-deputada federal Mara Rocha usou as redes sociais, por exemplo, para questionar o porquê de seu nome ter sido avaliado para governador coisa que em momento algum ela anunciou. “Sou pré-candidata ao Senado”, esclareceu.


Um nome indiferente

A nomeação de João Marcos Luz para a secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos parece ser aquele tipo de atitude de quem diz assim: “Venci a eleição no primeiro turno, posso fazer o que quiser”. Até o momento, não se ouviu um elogio à escolha. Se tem gratidão, poderia ter acomodado o ex-vereador em qualquer outra pasta. Mas, realmente, a de direitos humanos não combina.


Jovem abençoada

Marcio Bittar não dá ponto sem nó. A nomeação da nora para a Secretaria de Meio Ambiente de Bocalom não é por acaso. Vai ser para a pasta a destinação de milhões de reais para a recuperação do igarapé São Francisco. De besta, não tem é nada.


Fica para a próxima

Charlene Lima dormiu secretária e acordou adjunta. É da cota de Marcio Bittar que não pôde reclamar da mudança em cima da hora, afinal, já tinha emplacado a nora como gestora.


Na expectativa

O estilo Bocalom é de matar os comissionados do coração. Na maioria das secretarias, diretores e chefes de setores, não receberam nenhuma informação se permanecem ou não nos cargos. Mesmo gente reconhecida por fazer um bom trabalho não sabe se continua. Já tem diretor com olheira de tanto perder o sono.


Mero coadjuvante

Mesmo tendo sido o fiel da balança no acordo que trouxe a tropa de elite do Palácio Rio Branco para a eleição municipal, restou a Alysson Bestene apenas a configuração de mero coadjuvante. Até sentado na cadeira de prefeito interino ele vai contar com a “lanterna” do Valtim.


É Gladson?

É Gladson o responsável por essa postura do vice-prefeito? Talvez tenha algum peso. Mas uma liderança política, no limite, precisa ter algum brio. Precisa estabelecer uma referência para além dos ritos que as hierarquias exigem. Alysson está sendo humilhado e não está se importando com isso.


Nabiha

A única que parece demonstrar ter algum sangue na veia é a professora Nabiha Bestene. Não se calou quando, administrativamente, precisou falar. Até mesmo Samir Bestene mostrou-se omisso no processo de eleição da Mesa Diretora.


Mistério da meia-noite

Nabiha continua ouvindo o sucesso de Zé Ramalho, “Mistérios da Meia-Noite” em que a letra diz: “Não sabe nunca. Se vão, se ficam. Quem vai, quem foi”. Ela não figurou entre os “ungidos” de primeira hora pelo prefeito Bocalom, que preferiu esfriar a cabeça durante lua de mel com sua esposa Kellen para depois resolver o caso com o grupo Bestene ligado ao Zeca.


Acorda, Zé!

Acorda o teu povo, Zé Bestene!


Pontuando

Ainda há cargos que Bocalom terá como facilmente manejar politicamente. Mas algumas permanências são claras demonstrações de implicância de Bocalom. A Agricultura é uma delas.


Mulher

Bocalom não surpreenderá ninguém se ele colocar a esposa para a prometida Secretaria da Mulher. Ela, por sua vez (sob orientação do chefe), não surpreenderá ninguém se usar a estrutura oficial para organizar chá da tarde para angariar recursos “para famílias carentes”.


“Volta!”

O mico que expõe o clima interno na Prefeitura de Rio Branco. Sem ser convidada, a ex-secretária de Saúde, Sheila Andrade, foi para a coletiva de imprensa em que foi anunciada a mudança no secretariado. Valtim, o que convida, quando a viu, mandou a ex-gestora de volta para casa. Truculências típicas de um cão de guarda à parte, faltou à ex-secretária o bom senso elementar.


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