O sonho de ficar milionário movimenta as Casas Lotéricas. Há quem diga que não precisa desse dinheiro todo (R$ 600 milhões), que vão ajudar os mais pobres, como se um pecado a menos e uma bondade a mais atraísse sorte. É muita grana! No primeiro mês, no caso de único acertador, a bolada renderia R$ 3 milhões na poupança. Ainda dá tempo arriscar uma fezinha.
Se emocionou
O choro do Senador Marcio Bittar chamou atenção durante a inauguração da ponte Luiz Mendes da Silva, em Epitaciolândia, feita com recursos de uma emenda sua. É que Luiz Mendes foi um dos principais nomes da história do PT na região e o senador costuma querer “enterrar” qualquer reconhecimento aos representantes da esquerda do Acre. Mas respeitemos o seu choro. O senador passa por situação emocional forte com o câncer terminal do irmão, Mauro Bittar.
Incoerência
Em relação à uniformização da atuação das forças policiais, o Governo Federal está sendo incoerente. O presidente Lula, que se orgulha de formular conferências públicas para discutir infraestrutura, urbanismo, meio ambiente, é o mesmo presidente que empurrou goela abaixo uma medida tão grave e importante sem ouvir e debater com profissionais da área de Segurança. A coluna ainda não formalizou opinião sobre o assunto. Mas que a postura do presidente foi incoerente… isso foi. Baixou o decreto e os governadores que lutem!
Provocação
Imagine o leitor se Bocalom se sentir tão forte, tão poderoso… se ele entender que o cheiro no cangote dado pela moça transformou o espeto do churrasco em uma espada imbatível e ele decidir sair candidato ao Governo em 2026!? Imaginou, leitor? Pois bem! A provocação é: quem Alysson Bestene apoiará? Mailza Gomes ou Bocalom?
A teimosia de Bocalom
Não é nada contra dona Beth Bocalom, que todo mundo sabe da triste história de tantos anos acamada. Mas, não há justificativa para que o Elevado da Dias Martins seja batizado com seu nome. Se tratando de recurso público, a homenagem deveria ser para alguém que contribuiu com a história da capital acreana. O ex-prefeito Flaviano Melo, que morreu este ano, é um exemplo.
Mais caros
Preparando a lista de alimentos para a ceia? Atenção na compra de óleo de soja, alcatra e contrafilé, esses produtos lideram a alta de preços ao consumidor (IPCA) em dezembro. Nas despesas pessoais, o cigarro foi o grande vilão.
Celebridades
O governador Gladson Cameli deve abrir a programação de réveillon no Arena da Floresta e embarcar para Cruzeiro do Sul, onde fará a contagem regressiva da entrada do ano novo. A vice-governadora Mailza optou por passar a virada ao lado do noivo, também em Cruzeiro do Sul.
Sobre ouvidos
Jorge Viana precisa dar um F5. A coluna ouviu: “Eu não sei o que esse homem quer”, disse um empresário após ver um vídeo do ex-governador indo pescar em Rondônia. “Vem ao Acre, não fala com ninguém, não se reúne com a gente. Fica gravando esses vídeos achando que está antenado com as redes sociais e que isso basta. Eu não sei o que mudo quer!” Feito o registro. Quem tiver ouvido que ouça.
Deixa a desejar
Com o fechamento de ruas no centro da cidade, devido a programação natalina na Praça da Revolução, a atuação da RBTRANS deixa muito a desejar. Não há orientação ao fluxo de trânsito e nenhuma rota alternativa foi criada. O engarrafamento é quilométrico aos olhos dos guardas, alguns dentro das viaturas com ar-condicionado.
Impublicáveis
Alguns padres de Rio Branco estão (para manter o decoro da coluna) “chateados”. Para os mais íntimos, esbravejaram adjetivos impublicáveis. Sempre reivindicavam que uma vez ou outra a TV Diocese fizesse o mimo de filmar missas em suas comunidades, em suas paróquias. A direção sempre negou a gentileza. A mesma direção não hesitou em dizer “sim” ao prefeito Bocalom para que lhe filmassem o casório.
Silêncio
Em frente ao Palácio Rio Branco, no domingo, nem sonorização tinha. A fonte luminosa estava desativada. Em frente ao Museu dos Autonomistas, pedras portuguesas estão soltas em vários locais com riscos de acidentes às crianças. Um desleixo total.
Não produziu
A safra de arroz e feijão continua estagnada em todo o estado, sinal de que o slogan “produzir para empregar” ficou somente no papel. Crescimento em grãos somente na plantação de soja. O pequeno produtor continua sem ramal, sem assistência técnica, à mercê da coragem e da sorte.