Tive nesta última sexta-feira, dia 29/11, a honra de participar como palestrante da reunião que deu em Rio Branco a partida no movimento pela anistia dos manifestantes de 08 de janeiro de 2023, julgados e condenados em baciadas, sem individualização da culpa, sem direito à ampla defesa e por um tribunal cuja competência não poderia abranger aqueles fatos. Apenas por isso, se pode dizer que mais de um milhar de inocentes foram condenados em um processo ditatorial nunca visto na república brasileira. Todos eles, com suas famílias, estão hoje com suas vidas destroçadas, os que puderam, fugiram e se exilaram, outros foram obrigados a assinarem uma confissão de culpa para não continuarem no cárcere, outros ainda estão na Papuda, sofrendo inclusive tortura. Pelo menos um morreu na cadeia sob a tutela do Estado.
Ninguém nega que está ocorrendo uma caçada psicótica aos eleitores e simpatizantes do ex-presidente Jair Bolsonaro, sob premissas bizarras de tentativas de golpe que configuram, no mínimo, crime impossível, mas potencializadas pela imprensa e jornalistas pré-pagos (homenagem a Hélio Fernandes), ganha ares de verdade, faz a cabeça de gente alienada e dá instrumentos a outra gente, aquela que tem a ganhar com a derrota do conservadorismo.
Com a presença do Senador Marcio Bittar, do prefeito Tião Bocalom e outras lideranças, o promotor do evento, o vereador João Marcos Luz, cuja têmpera e comportamento não agradam a esquerdopatia local, fez um chamamento aos presentes no sentido de iniciar um movimento suprapartidário, no qual todas as pessoas serão recebidas com a mensagem de que os brasileiros de bem não podem silenciar enquanto todos aqueles injustamente perseguidos estejam na condição injusta e ilegal de apenados. O ilustre vereador cria assim uma oportunidade para que possamos, como acreanos democratas, nos irmanarmos àqueles que em nosso nome tiveram a ousadia e a oportunidade de demonstrar descontentamento com os fatos até então conhecidos, maximamente um processo eleitoral conduzido de modo parcial.
Durante a fala do prefeito Tião Bocalom entrou em cena através de vídeo o próprio ex-Presidente Jair Bolsonaro, que elogiou a iniciativa e se associou ao movimento, ou seja, deu seu endosso à mensagem de solidariedade que a reunião pretende levar adiante nos próximos meses, até que a pressão popular contagie o congresso e sensibilize o STF a dar um passo atrás e recupere a serenidade e a sobriedade que lhe é pertinente.
De minha parte, resumindo a palestra daquela tarde-noite, penso que a matriz de todo esse movimento canhoto que tenta remover de todo o ocidente, os princípios e valores referentes à família, cristianismo, propriedade, vida, liberdade, meio ambiente etc., pertence ao concerto ONU-WEF, que nas últimas décadas pretende como dizem eles mesmos, resetar o modo de vida das pessoas em todo o mundo e pôr em curso o capitalismo de stakeholders proposto por Klaus Schwab em seu livro “Capitalismo Stakeholder: uma Economia Global que Trabalha para o Progresso, as Pessoas e o Planeta”. Nele e nas entrevistas que o autor deu a respeito se pode identificar com facilidade, que seu propósito não se coaduna com uma sociedade livre. Daí, a necessidade de resetar, ou, desconstruir o mundo como ele é hoje (leiam o outro livro de Klaus Schwab – The Great Reset), para sobre uma nova planilha, eles, os iluminados do WEF, desenharem o futuro da humanidade a ser por eles mesmo governado.
É com essa gente que a nossa Justiça, usada como aparelho ideológico de estado (ver Louis Althusser), se harmoniza para, utilizando quaisquer meios, abrir oportunidades para o progressismo em todas as suas nuances. Se, para intimidar novas manifestações populares, anular novas lideranças conservadoras e opor obstáculos ao conservadorismo, for necessário rasgar a Constituição Federal, humilhar o parlamento, ajoelhar e perseguir a imprensa, não seja por isso.
Estamos vendo mover-se a “Janela de Overton” (AQUI o Brasil Paralelo oferece um resumo fácil para a compreensão da “Janela de Overton”). No caso presente, bem ao estilo Goebels, através da repetição ad nauseaum de versões ridículas de “tentativa de golpe”, esperam que as aceitemos como verdadeiras, embora sejam flagrantemente embustes do sistema para eliminar as possibilidades de consolidação no Brasil de uma política desalinhada em relação ao globalismo.
Então, mesmo que o cidadão não se dê ao trabalho de estudar a questão com profundidade, é muito fácil perceber que estão jogando com a nossa liberdade. Não se trata apenas dos manifestantes de 08 de janeiro, mas de mim, de você, de todos os que pensando livremente optarem por não ceder, não entregar, não cair, não se ajoelhar perante o fascismo globalista. Neste sentido, a iniciativa do vereador João Marcos Luz é extraordinária, pois dá exemplo, demonstra a inconformidade que precisamos para manter a nossa liberdade, que não existirá se a dos outros for solapada por justiçamentos ideológicos que pensávamos haver ficado no passado.
A “justiça” com forte cheiro de psicopatia e perversão já matou diretamente pelo menos um, o Clesão, dezenas estão gravemente doentes, todos psicologicamente ou fisicamente torturados, enquanto isso o mantra macabro alimenta a matilha – “Golpe, Golpe, Golpe”, para justificar a execução de sua trama diabólica. É preciso, como naquele encontro, gritar ANISTIA JÁ!
PS: De brinde, indico um vídeo IMPERDÍVEL. Veja Rosa Koire (falecida em maio de 2021) explicar detalhadamente do que se trata ao fim e ao cabo, e desconfie de quem se apresenta na ONU ou no WEF dizendo sim.
*Valterlucio Bessa Campelo escreve às segundas-feiras no site AC24HORAS e, eventualmente, no site Liberais e Conservadores do jornalista e escritor PERCIVAL PUGGINA, no DIÁRIO DO ACRE, no ACRENEWS, no VOZ DA AMAZÔNIA e em outros sites.