Está em vigor desde o dia 18 de novembro a Lei nº 3.411 que institui o Projeto de Inteligência Emocional e Meditação nas escolas municipais de Manaus. A norma foi criada para “aperfeiçoar o processo educativo nas escolas por meio do desenvolvimento da meditação e da inteligência emocional da comunidade escolar e dos alunos”. Sindicato de professores considera a lei “inviável”.
Embora as intenções sejam positivas e alinhadas com um crescente interesse por soluções que abordem a saúde emocional dos jovens, o coordenador do Asprom (Sindicato dos Professores e Pedagogos das Escolas Públicas de Manaus), Lambert Melo, critica a proposta. Ele afirma que mais essa função sobrecarrega os docentes. Segundo Lambert, a nova lei coloca mais responsabilidades “nas costas dos professores”.
Sancionada pelo prefeito David Almeida, a medida foi publicada no Diário Oficial do Município de Manaus (DOM) na edição de terça-feira (19). Outra pretensão da lei é “melhorar o controle da impulsividade e irritabilidade” dos alunos, promovendo “o autoconhecimento, a autorregulação e maior controle das emoções desde cedo”.