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Militância Tik Tok

Dezenas de reportagens, artigos e entrevistas sobre a “necessidade de a esquerda se reinventar”. É um ponto necessário de se discutir. A direita se “reinventou”? Sendo otimista, começou a dominar “meios de se comunicar”.


Vão trabalhar!
Não há dúvidas do uso e poderio da máquina pública nestas eleições. Disso, não existe questionamento, mas é uma análise muito rasteira credenciar a vitória de Bocalom apenas por isso. Em seus bons tempos, o PT fazia a mesma coisa. O que ocorre é que a campanha foi uma saraivada de erros de um lado e acerto do outro. Da escolha dos vices ao tom nos programas eleitorais.



Moradia
Fato: Bocalom não cumpriu o que prometeu no que se refere às 1001 casas. Com apoio de Lula (Minha Casa Minha Vida) e um outro programa próprio da prefeitura, vai ter condições de se projetar mais ainda politicamente. Nesse quesito, ele vai ter que ter apoio estratégico.


Gladson
O apoio vem de Gladson Cameli. Para se viabilizar ainda mais ao Governo do Acre, Bocalom precisa reaquecer o setor da Construção Civil. O Governo do Estado, de forma combinada, pode permitir que Bocalom pavimente esse reaquecimento.


Mas…
Mas Gladson tem os cálculos próprios a respeitar. Pode até costurar a combinação. Mas precisa ter meia dúzia de seguranças em relação a Bocalom. Que ainda não tem.


Tom mais coletivo
Diferente dos aloprados do PT, o senador Sérgio Petecão (PSD-AC) optou por um tom mais coletivo em sua análise aos resultados das eleições deste ano. Sem acusar ninguém e nem buscar por culpados, tascou: “o povo saiu vitorioso”.



Volta, rapaz!
Derrotado nas urnas, o vereador James da Saúde, que retirou o “Lacen” de seu nome político na urna durante o pleito, é aguardado ansiosamente para retomar o trabalho no laboratório. Há quem diga que, durante o mandato, ele não frequentou a unidade e temia que os colegas lhe fizessem muitos pedidos.


Sema
É preciso dizer: a Secretaria de Estado de Meio Ambiente tem quadro qualificado demais para não apresentar os resultados que não apresentou. Ferramentas para acompanhamento das danações existem. Aliás, como nunca houve. Mas a ação efetiva mesmo… nada.


Prova
Quer o leitor uma prova de como a Sema não trata com prevenção e nem reage à altura? A região dos rios Tarauacá-Envira. Uma das que mais queimou no país. Houve invasão de terras públicas (invasão mesmo; não ocupação), desmatamento, queimadas e… “por isso ficou”!


Big Brother
E as ferramentas que observam os crimes ambientais ali na Funtac, como um grande Big Brother. E a perspectiva não é boa: a troca de Julie Messias por Leonardo Carvalho é seis por meia dúzia.


Desalinho?
Demorou praticamente dois anos para o Palácio Rio Branco descobrir que Julie – destaque no Ministério do Meio Ambiente no governo Bolsonarista – não estava alinhada com as pautas defendidas por Marina Silva. Certamente, os próximos capítulos desse desligamento trarão as verdades sobre as causas. Dizem que André Hassem se pela de medo que Julie abra a boca.


Currículo
Julie Messias foi secretária nacional de biodiversidade, secretária substituta da Amazônia e diretora de Ecossistemas. Exerceu ainda a chefia da delegação brasileira na COP 15, foi coordenadora do pavilhão do Brasil nas COPs Clima 26 e 27. Esse é o currículo que o Palácio Rio Branco descarta na gestão do meio ambiente.



Sheila
O não retorno de Sheila Andrade para a Secretaria de Saúde de Rio Branco tem detalhes. Hoje, a secretaria é zona de influência do União Brasil. Daqui a dois anos, o cenário pode ser completamente outro. Manter Sheila no Gabinete Civil é parte de um cálculo estratégico de Bocalom.


Rédeas
Bocalom deve manter em rédeas curtas cada movimentação do Diário Oficial. A Semsa nas mãos do UB é um risco para Bocalom. Outro que está de olho da Semsa é Alysson Bestene. Isso também exige atenção de Bocalom. Para o prefeito, cada movimento exige cálculo novo.


Mudanças
Diferente do que fez no início do primeiro mandato, Bocalom vai querer conduzir “de perto” o processo de escolha da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores. Nada como o exercício do poder para mudar velhas convicções!


O capitão perde!
O Capitão N. Lima, que muitas campanhas ganhou na capital, perdeu de teimoso. Seu filho, o deputado estadual Whendy Lima, já havia alertado o velho guerreiro que seu ciclo havia se encerrado e que era hora de colocar a irmã mais nova. O Capitão não quis e viu sumir os seus votos, mesmo gritando o nome do Mito Bolsonaro. Perdeu, tá fora!


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