Gusttavo Lima, 35, em entrevista ao portal Migalhas:
Diz ter provas de sua inocência. “Contra documentos não há argumentos. A gente tem toda a documentação, a gente tem todos os contratos, notas fiscais, nós temos tudo. Ainda perguntei para o meu advogado: doutor, mas o que a gente fez de errado? Ele falou: Gusttavo, simplesmente não tem como explicar. Estou muito tranquilo porque isso é um grande achismo”.
Pede que o governo regule as casas de apostas. “A gente deseja realmente que haja uma regulamentação que possa proteger os meios de pagamentos, a casa, os apostadores também. E lógico, também, destinar uma parte boa desse imposto para o Brasil, para a saúde, para a educação, que eu acho que é o que mais importa nesse momento”.
Diz que educação financeira seria uma solução para o vício em jogos. “Eu acho que educação financeira já tinha que ser implantada no Brasil, no ensino há muitos anos. Eu sempre falei em todas as propagandas que a gente sempre fez: olha, jogo não é renda, jogo é diversão. Você não pode achar que você vai fazer a sua vida ao apostar tudo naquilo. Pô, você tem um dinheirinho? Você vai lá dar uma brincadinha, mas não leva isso para o coração, como meio de renda”.
Afirma que, quando firmou o contrato com a Vai de Bet, não havia indícios de irregularidades. “A gente sempre tenta ser muito específico ao pesquisar com quem a gente vai trabalhar. Em 2022 não existia nada contra os donos da Vai de Bet. Era algo totalmente achismo e ninguém sabia disso. Nesses dois anos, a gente cumpriu tudo certinho. Desde que começou todo esse barulho dessa operação, a gente suspendeu o contrato de imagem”.