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NãNê

Muitas vezes, ser inovador está em perceber as coisas mais simples. A proposta da sorveteria NãNê é exemplo. Quer coisa mais óbvia do que oferecer sorvete de frutas regionais no Acre? Claro que o requinte está nos detalhes. Não é qualquer sorvete: há refinos no preparo; há elementos da cultura regional. Existe Acre ali.



Menos selfies
Uma coisa que a Casa Civil conseguiu imprimir na edição da Expoacre em Rio Branco foi a diminuição do setor público dentro da feira. Com isso, o governo atende a um antigo pedido da Fieac e dos setores produtivos. Afinal, o evento é para negócios e não apenas para selfies e amostras de looks sertanejo.


Pires nas mãos
Os setoriais que coordenam a Expoacre estão literalmente de pires nas mãos. Em crise, aguardando o FPM do dia 30 até para pagar os servidores, vai ser na base do “te vira” a organização de alguns espaços este ano. “Não tem orçamento” é a resposta que mais se ouve.


Vai madrugar
Ao ler do seu jeito – embaralhado – os shows da Expoacre 2024, o ‘001’ olhou para seus ajudantes de ordem e disse: “não marquem agenda pela manhã, serei o primeiro a chegar e o último a sair da Expoacre”, afirmou Cameli, arrancando risos da plateia.


De quem é a fatura?
Quem vai pagar os prejuízos causados – ainda não contabilizados – pelo apagão de energia elétrica nos estados do Acre e Rondônia? Até agora, o Ministério das Minas e Energia teve pressa em explicar a causa, sem dar o mesmo tratamento aos efeitos. A interrupção foi de 187 MW nos 22 municípios do Acre.


Regras do cerimonial
O cerimonial do Palácio Rio Branco precisa passar urgentemente por uma reciclagem. Prioridade política no staff governamental é nota zero. A coisa tem funcionado bem ao estilo coronelista.



Plácido
Na Escola Municipal João Batista Lopes, no Distrito de Vila Campinas, em Plácido de Castro, o flagrante de um descaso com a Educação. A escola está caindo aos bocados.


Ativa
Quem vê as imagens apressadamente pode se enganar achando que a unidade está “fechada para reforma”. Não está. A escola está ativa, recebendo crianças da parte urbana da vila. O material é destaque na pena do repórter Leônidas Badaró deste site ac24horas.


Injustiça
Nesse descaso com educação semelhante ao ocorrido em Vila Campinas, a injustiça se faz mais criminosa porque trata-se de uma escola que recebe filhos de famílias pobres. É como se isso autorizasse o poder público a ser negligente: “É pra pobre?, então qualquer coisa serve!” O raciocínio deveria ser justamente o oposto.


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