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STF desobriga governo de pagar direitos trabalhistas de terceirizados

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Cristiano Zanin cassou decisão do TST (Tribunal Superior do Trabalho) que havia condenado o Estado do Amazonas a pagar direitos trabalhistas a uma funcionária de uma empresa que prestava serviços para a Secretaria de Saúde do estado. Zanin atendeu um recurso apresentado pela PGM-AM (Procuradoria Geral do Estado).


A funcionária, que é técnica de enfermagem, alegou que não recebeu os direitos e processou a empresa e o estado pela inadimplência. Em setembro de 2020, a Justiça do Trabalho condenou o estado a arcar com as obrigações. A decisão foi confirmada pelo TST.
Na Reclamação enviada ao STF, o Governo do Amazonas argumentou que não havia comprovação de culpa do Poder Público, na forma exigida pelo Supremo, e nem presunção de culpa do Ente Público, com base apenas na inadimplência da empresa contratada pelo Estado frente ao seu empregado.

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Além disso, o Governo do Amazonas sustentou que a condenação se baseou no entendimento de que o inadimplemento da empresa contratada pelo Poder Público frente ao seu empregado seria prova da omissão do Poder Público no seu dever de fiscalização, e, após isso, o TST obstou indevidamente o trâmite do recurso extraordinário.


O ministro Zanin afirmou que a decisão contestada violava precedentes vinculantes do STF e explicou que a simples inadimplência da empresa contratada não transfere automaticamente à Administração Pública a responsabilidade pelo pagamento de encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da execução do contrato.


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