Gêmeas siamesas têm prognóstico negativo em Brasília e mãe quer UTI aérea para trazer bebês ao Acre

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Raimari Cardoso

As gêmeas siamesas Aylla Sophia e Allana Rhianna, filhas do casal de agricultores acreanos Alice Fernandes Silva Brito, de 18 anos, e Adriano Silva Fernandes, de 22 anos, que nasceram em Brasília – DF no último dia 3 de maio, seguem internadas com a mãe no Hospital Materno Infantil (HMIB).


As bebês, que nasceram unidas pelo tórax e compartilhando um único coração, o fígado e o intestino, se alimentam por sonda e estão no oxigênio. De acordo com Alice, o prognóstico feito pelos médicos é de que, em razão da complexidade do caso, não há o que se fazer para que as gêmeas tenham sobrevida.


Diante da gravidade da situação, Alice disse ao ac24horas que deseja trazer as crianças para o Acre para que os familiares as conheçam. Mesmo reconhecendo ser uma demanda extremamente difícil, ela faz um apelo ao governo do Acre por uma UTI aérea, a única maneira pela qual o seu desejo poderia ser concretizado.


“No momento, a gente queria muito uma UTI aérea para poder levar as nenéns para o Acre novamente para os nossos familiares poderem ver elas também antes delas partirem. Nós viemos com a esperança de salvá-las, mas infelizmente não tem nada que possa ser feito e a cada dia elas estão ficando mais ruim”, disse a mãe.


Alice viajou para Brasília no último dia 25 de abril, junto com sua mãe, após conseguir vaga na capital federal por meio do serviço de Atendimento Fora do Domicílio (TFD). Ela foi internada no Hospital Materno Infantil no dia seguinte (26). O esposo, Adriano, seguiu alguns dias depois.


O drama da família de agricultores do ramal Santa Luzia, no Seringal Apodi, em Brasiléia, com acesso pela BR-317 (Estrada do Pacífico), com sentido ao município de Assis Brasil, chegou ao conhecimento público após o ac24horas divulgar reportagem a respeito do caso.


Gêmeas siamesas

Alice contou que após engravidar realizou o primeiro exame de ultrassonografia, que indicou que ela esperava apenas uma criança. Um novo exame mostrou que ela estava esperando as duas meninas, mas o médico que realizou o procedimento não explicou a condição rara da gravidez.


“Na primeira ultrassom que fiz, com um mês, o médico falou que era só um bebê. Depois fiz outro na Unilab, em Brasiléia, quando descobri que eram dois bebês, duas meninas, mas o médico não me disse que elas estavam unidas. Quem fez a revelação foi o doutor Jean Alécio” explicou.


Encaminhada pelo médico para Rio Branco, Alice ficou hospitalizada na maternidade Bárbara Heliodora por cerca de dez dias, onde realizou novos exames, que comprovaram a situação identificada anteriormente. Após isso, ela ficou sendo acompanhada em casa até viajar para a capital federal.


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