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PF flagra empresa de lixo tratando de pagamento a secretário em Manaus

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Interceptações telefônicas da Polícia Federal (PF) na Operação Dente de Marfim, flagraram o empresário Carlos Edson de Oliveira Junior, sócio da Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda., falando em pagamentos ao secretário de Limpeza Pública da Prefeitura de Manaus, Sebastião Reis.


As gravações feitas com autorização judicial, colocam a gestão do prefeito David Almeida (Avante) no centro das investigações do esquema que apura sonegação fiscal, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro com empresas contratadas pela Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp).

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As informações são parte dos argumentos da PF citados na decisão judicial que autorizou os mandados de busca e apreensão, no processo que corre em segredo de Justiça. As interceptações telefônicas inseridas no processo apontam o secretário Sebastião Reis, o Sabá Reis, como beneficiário do esquema.



De acordo com a PF, as intercepções telefônicas apontam que as relações do sócio da Mamute, Carlos Edson, com a Prefeitura, “chega às proximidades pessoais”. E diz que, “há áudios comprometedores, inclusive com referência de entrega de valores ao secretário municipal”. E cita diretamente o secretário Sebastião Reis, identificado também como “vulgo Sabá”.


O documento expõe “a ligação entre Carlos Edson e Sabá”, que “constitui uma pista assaz (suficientemente, bastante) inspiradora da ocorrência de outros crimes aliados à sonegação fiscal investigada”. E, ainda, que “os áudios revelam que Carlos se propõe a levar valores pessoalmente ao secretário, ou seja, valores em espécie”.


O nome ‘Dente de Marfim’ é uma alusão à empresa investigada, a Mamute. Os agentes cumpriram, em junho de 2023, 16 mandados contra empresas e escritórios de advocacia suspeitos de fraudes em contratos para serviços de limpeza pública de Manaus. E foi realizada junto à Operação entulho, que investiga empresas que emitiram notas fiscais suspeitas de serem inidôneas, entre os anos-calendário de 2016 e 2021, no valor total de R$ 245 milhões, com sonegação fiscal estimada em mais de R$ 100 milhões entre tributos federais.


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