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Donos de fusca vão de Rio Branco a Cruzeiro do Sul em comboio para encontro de carros antigos

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Donos de fuscas e outros carros antigos percorreram 640 quilômetros entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul pela BR-364 e na noite deste sábado (30), participaram do Encontro de Grupo de Carros Antigos na segunda maior cidade do Acre. O evento realizado na Praça Orleir Cameli, no Centro de Cruzeiro do Sul, atraiu os apaixonados pelas relíquias.


Com uma variedade de modelos expostos, desde fuscas e gurgels e jeeps, o encontro proporcionou uma viagem no tempo para os presentes, relembrando os primeiros veículos que chegaram à região.

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Nilton Pontes, funcionário público e representante do Clube do Fusca, expressou a paixão compartilhada por muitos e destacou a resistência e o caráter lendário do fusca, um ícone que atravessou gerações e continua a encantar os apaixonados por automóveis. Ele enfatizou a capacidade do veículo em enfrentar longas jornadas.
“A gente gosta de fazer esses passeios para provar pra galera que o fusca tá aí. Não é um carrinho pra fazer viagens curtas. É um carro pra fazer viagem longa também, pra passear com a família, que aguenta. Estando bem revisado e cuidado direitinho, ele vai pra qualquer lugar. Deu para percorrer bem 640 quilômetros na BR-364. A gente saiu de Rio Branco às 4 da manhã e 8 da noite a gente já estava em Cruzeiro do Sul. Uma viagem super tranquila. Foi show de bola. Só diversão. Todos os fusquinhas chegaram muito bem. A gente veio na comitiva de cinco fuscas e todos aguentaram muito bem. Foi sucesso. É a primeira vez que o Clube do Fusca faz um passeio para o Juruá. É um momento histórico para a gente” , destacou Pontes.


Antônio Francisco dos Santos Puyanawa diz que gasta com o carro, mas a paixão pelo Fusca faz valer à pena. Ele já está no terceiro carro dessa marca. “É quase como cuidar de menino. Gasta mais do que menino. A gente tem cuidado nele que nem tem cuidado com uma criança. Já tive três Fuscas e esse veio de São Paulo. Botei na cegonha e trouxe até Rio Branco. É um fusquinha do meu tempo, do tempo da minha juventude. Não pretendo me desfazer dele”, pontua



Ludson Advíncula, pastor evangélico e também proprietário de um Fusca, ressaltou a importância de passar essa paixão para as próximas gerações, preservando assim a história automobilística e os valores associados aos carros antigos.
“Eu amo o Fusca desde a infância e só agora com 42 anos de idade foi que eu tive condições de comprar um. E a paixão vai passando de pai para filho, porque o João Guilherme, que é meu filho de cinco aninhos, ele é apaixonado pelo Fusca. Se eu falar em vender esse Fusca, ele fica bravo. Ou seja, esse amor também que você passa para o filho é uma forma de trazer um pouco da história automobilística, preservar um pouco dessa história também. É importante a gente passar nessa época que a gente vive hoje, passar às próximas gerações, às gerações que estão chegando, passar os valores, as coisas legais que nós já vivemos. Eu acredito que é uma maneira da gente preservar as coisas boas que a gente já viveu e que a gente ainda tem a oportunidade de desfrutar hoje”.


O prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima, também marcou presença, recepcionando os participantes e destacando a importância dos carros antigos na história e no desenvolvimento da cidade. Ele próprio é um entusiasta, mantendo um Jeep há mais de oito anos e valorizando a tradição automobilística local.



“Eu também tenho meu Jeep. Há mais de oito anos. E já tive um Gurgel. No dia em que a minha garagem não tiver nem um pingo de óleo é porque não tá normal. Esta exposição é maravilhosa e uma oportunidade para muitas pessoas que conservam seus carros antigos. É bom porque as pessoas vêm aqui para recordar o passado”, disse Lima.


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