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Rodrigo Damasceno enfrenta processo movido por ex-companheira para custear cirurgia da filha

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O médico e ex-prefeito de Tarauacá, Rodrigo Damasceno, está envolvido em uma briga judicial após ser acionado pela ex-companheira, Cristina Martins, com a qual tem uma filha de 1 ano e 10 meses. A confusão que foi parar na justiça acontece porque, conforme Cristina, Rodrigo se nega a pagar a cirurgia da filha, que sofre de Refluxo Vesico Ureteral (e pode causar infecções urinárias). Em uma avaliação realizada em São Paulo, o procedimento cirúrgico foi indicado.


Cristina entrou na justiça com um pedido liminar para que Rodrigo custeie a cirurgia. Apenas o procedimento custa quase R$ 25 mil. Apesar de não falar sobre o processo, já que o mesmo corre em segredo de justiça por se tratar de uma criança, Cristina explicou a situação da filha.

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“Agradeço por trazer à tona a questão relacionada à saúde de uma criança, embora eu não possa discutir detalhes específicos sobre o assunto devido a questões legais. No entanto, posso compartilhar minha profunda preocupação com a situação e a necessidade urgente de garantir o melhor tratamento para a criança envolvida. É lamentável que, mesmo diante do conhecimento sobre a gravidade da situação, o envolvimento de uma figura pública, que é ex-prefeito e atual candidato a prefeito, não tenha sido o esperado. É particularmente angustiante ver como, apesar de sua posição e formação médica, a prioridade não está sendo dada à saúde e ao bem-estar da criança”, disse Cristina.


A mãe afirma que, mesmo com os problemas de saúde, Rodrigo é ausente do convívio e teria passado três meses sem ver a filha.


Conforme a mãe da criança, Rodrigo havia concordado em pagar a cirurgia, mas teria desistido. À reportagem, Cristina encaminhou o comprovante do agendamento de exames no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para a próxima quinta-feira, 29.


“Eu pago plano de saúde e não concordo com a cirurgia que é de alto risco pela idade da nossa filha”, diz Damasceno


O ac24horas procurou Rodrigo Damasceno e o médico explicou que, além de uma pensão de R$ 4 mil, paga, fora parte, um plano de saúde para a filha. Disse também que não concorda com a cirurgia devido à idade da filha, já que seria de alto risco.


“A alternativa cirúrgica seria para tentar evitar novos episódios de infecção urinária. Tem mais de 5 meses que ela não tem novo episódio de infecção urinária e o procedimento seria uma opção, mas não a única. E que se assim ficar clara a necessidade, será uma cirurgia eletiva e não de urgência, o que podemos buscar que ela seja realizada pelo Plano da Unimed da nossa filha, que já pago extra pensão alimentícia. É uma cirurgia, que pela idade dela, julgo que não precisaria ser feito agora pelos riscos inerentes”, afirma Damasceno.


O ex-prefeito de Tarauacá, que se apresenta como pré-candidato mais uma vez, diz que há interesses políticos envolvidos. “Pago mais de 4 mil de pensão, e, além disso, mesmo não sendo minha obrigação legal, pago plano de saúde. Infelizmente, estão usando a criança com finalidade política”, diz.


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