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Preço da banana cai e comercialização da fruta chega a 77% em Rio Branco

FOTO: REPRODUÇÃO
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O 1º Boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) 2024, divulgado esta semana pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), mostra que o preço da batata inglesa no mercado atacadista de Rio Branco caiu 9,7% e a cebola registrou queda de 8,2%, mas o tomate subiu 29,7%, segunda maior alta do País entre as Ceasas.


Publicado mensalmente, o estudo faz uma análise dos preços de frutas e hortaliças praticados em dez Centrais de Abastecimento (Ceasas) pelo país. Além do tomate, a cenoura subiu 4,72%.


Em dezembro de 2023, o preço da alface apresentou a queda mencionada após uma alta verificada em novembro. O movimento de baixa não foi uniforme entre as centrais, sendo que a queda na média ponderada é atribuída à diminuição dos preços no mercado atacadista paulistano (-29,69%) e pela queda de preço na Ceasa/RJ (-11,21%). A queda na cotação da Ceagesp-São Paulo, a qual possui o maior peso na média ponderada dos preços entre as centrais, pode ser justificada pelo aumento no volume comercializado da folhosa em relação à novembro de 10%.

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Em dezembro, o suprimento dos mercados é realizado apenas pela safra das águas, pois a de inverno já praticamente encerrou sua oferta. A safra das águas sozinha no mercado não foi ainda suficiente para provocar queda de preço. Deve-se lembrar que outro fator de pressão sobre os preços é a maior demanda por batata, provocada pela sua utilização nos pratos típicos das festas de final do ano.


Para a cebola, no plano nacional, a alta de preço foi menor do que em novembro. Das dez Ceasas analisadas, em quatro houve diminuição de preço. Em cinco os preços subiram, e em algumas, com percentuais elevados. A cenoura, por sua vez, depois de um período descendente, apresentou alta em todas as Ceasas analisadas. A média ponderada das cotações subiu 18,78%, em relação à média de novembro, sendo que a maior alta ocorreu na Ceasa/GO – Goiânia (30,75%).


E depois de vários meses em queda, os preços do tomate voltaram a subir. A média ponderada em dezembro aumentou 10,33% em relação à média de novembro. No caso das frutas, foi observado um aumento geral dos preços praticados no mercado atacadista. Para a banana, o mês foi marcado pela elevação das cotações e queda da comercialização em um contexto de entressafra nas regiões produtoras, além de boa demanda na primeira quinzena do mês (para a banana prata), vindo a cair depois devido à chegada das festas de fim de ano.


O Boletim informa ainda que as altas cotações da laranja se deveram à oferta restrita e à forte demanda no varejo, decorrente do forte calor no Centro-Sul do país, em um contexto em que a indústria produtora de suco também demandou fortemente a fruta, e assim os preços no mercado internacional e pagos aos produtores continuaram elevados.


No caso da maçã, houve oscilação na comercialização e pequenas altas nas cotações devido à chegada do fim dos estoques nas câmaras frias, num contexto de baixa oferta e demanda. Já para o mamão, ocorreu oscilação das cotações e queda da comercialização por causa da restrição da oferta de ambas as variedades de mamão e da menor qualidade das frutas.


Por fim, para a melancia, houve registro de alta de preços e queda na comercialização por causa da restrição da oferta nas principais regiões produtoras e também em razão da boa demanda.


Em Rio Branco, com a queda de 22,6% no preço da banana, a comercialização dessa fruta apresentou forte alta de 77%. Em novembro de 2023 a Ceasa Rio Branco negociou 272.275 kg de banana e no mês seguinte, 480.985 kg.


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