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Com 50 anos de jornalismo, Raimundo Fernandes detalha trajetória no Acre

Aos 68 anos, com meio século dedicado ao jornalismo, o radialista e jornalista Raimundo Fernandes é o convidado do Bar do Vaz. O papo foi cheio de boas histórias e muitas saudades. Afinal, Fernandes e Roberto Vaz são contemporâneos na crônica esportiva e chegaram a morar juntos.


As dificuldades que passaram em uma época difícil financeiramente, hoje é motivo de risadas. “Quando a gente não tinha dinheiro, apostava na vitória do Flamengo. Nem sempre dava certo e quando perdia era uma luta para poder pagar a aposta”, disse Fernandes, sorrindo.


A entrevista lembrou casos engraçados de um tempo em que o futebol só era transmitido pelo rádio. “Lembro de uma vez em que o Chico Pontes entrevistou a Yolanda Fleming, então governadora, 8 vezes, apenas, durante o primeiro tempo”, lembraram os dois jornalistas.


Além de Chico Pontes, lembrado por ainda está na ativa e ser um dos que mantém vivo o jornalismo esportivo, foram recordados grandes nomes da imprensa esportiva do Acre como Estevão Bimbi e Campos Pereira, além da “velha guarda” que ainda leva as emoções do futebol acreano como Paulo Roberto, M. Costa e Zezinho Melo, entre tantos outros.


Fernandes contou com orgulho ser o responsável por revelar nomes conhecidos da imprensa do Acre. “Falo com muito orgulho de nomes como Antônio Muniz, Evandro Cordeiro, Chico Araújo e Manoel Façanha, que hoje tem o maior acervo do futebol acreano”, disse.


FOTO: JARDY LOPES

Sobre o futebol acreano, Fernandes lamentou a atual situação e disse que só um esforço conjunto é capaz de recuperar, além de criticar o “aluguel” de equipes do estado. “Esse negócio de alugar nome é muito ruim. Quando o futebol de Rondônia passou a alugar nomes, acabaram os times tradicionais, no Acre, os grandes também estão acabando. Precisamos fazer um grande encontro com dirigentes, imprensa e até torcedores para buscar alternativas para salvar o nosso futebol”, explicou.


Oriundo da Estação Experimental, Raimundo Fernandes é hoje diretor da Rádio Difusora Acreana. Ao Bar do Vaz contou que a “Voz da Selvas” vai ter uma nova sede. “Temos uma emenda de R$ 5 milhões do Senador Márcio Bittar para a construção da nova Rádio Difusora Acreana que deve ter início a partir do ano que vem. A ideia é fazer um museu do jornalismo e do rádio acreana na antiga sede para que os jovens possam ouvir programas antigos e até a narração de Roberto Vaz para quem não sabe que você foi um grande narrador esportivo”, concluiu.


ASSISTA A ENTREVISTA:


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