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Marina culpa Bolsonaro por queimadas e ex-presidente rebate: ‘Incompetente e propagadora de fakenews’

A ministra Marina Silva, do meio ambiente, e o ex-presidente Jair Bolsonaro — Foto: Fotos de Edilson Dantas e AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro atacou Marina Silva nas redes sociais neste sábado, ao rebater falas da ministra do Meio Ambiente sobre a fumaça em Manaus decorrente de fortes queimadas na região. Após a política afirmar que problema foi agravado pela falta de planejamento do governo anterior, o ex-chefe do Executivo chamou Marina de “incompetente e propagadora de fakenews”.


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Em postagem no X (antigo Twitter), Bolsonaro compartilhou uma notícia sobre as falas da Marina que destaca os 10 meses do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à frente da Presidência da República.


“Além de incompetente e propagadora de fakenews, ainda existem muitas outras qualidades comuns ao seleto grupo”, escreveu Bolsonaro na legenda do post.


Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, Marina Silva, ao pontuar medidas do ministério para combater as queimadas na capital do estado do Amazonas, afirmou que situação é de extrema gravidade e criticou a ação do governo anterior de planejamento para difculdades como a que a região enfrenta.


“Estamos dispondo de tudo que for necessário dentro de condições bastante adversas porque nós não tínhamos esse planejamento no governo anterior. Nós assumimos o governo agora, mas procuramos ser previdentes”, disse Marina.


O efeito das fortes queimadas na região é motivo de preocupação e colocou a capital do Amazonas entre as cidades com pior qualidade de ar no mundo, de acordo com monitoramento da plataforma World Air Quality Index. Somente nos 12 primeiros dias de outubro, foram registrados 2704 focos de queimada no estado, o segundo maior do país (atrás do Pará), e um número 148% maior do que houve no mesmo período do ano passado.


Nas redes sociais, moradores relatam até a dificuldade de conseguirem enxergar o que está a poucos metros de distância nas ruas, devido à quantidade de fumaça.


Desde 1° de outubro, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 2.770 focos de calor ativos no estado. O número já é um recorde desde o início da série histórica para outubro, mesmo com menos da metade do mês. No ano passado, foram 1.503 queimadas no mês inteiro, quantidade 84% menor do que foi visto até o dia 12.


— Não existe fogo natural no Amazonas, ou é feito propositalmente por criminosos ou é por desmatamento. Outro grande fator é a estiagem causada pelo El Niño — declarou também Marina Silva. — Estamos vivendo uma situação atípica.


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