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Gladson diz não saber mais o que fazer para agradar sem-teto na Assembleia Legislativa

[1] “Não sei mais o que fazer”, diz Gladson aos sem-teto que exigem lotes no bairro Jorge Lavocat - Foto Sérgio Vale
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O governador Gladson Cameli teve um novo encontro com os ex-moradores da invasão Terra Prometida na tarde desta sexta-feira, 29, pouco antes de participar de uma agenda com o ministro do Tribunal de Contas da União no Palácio do Governo, em Rio Branco.


Cameli já se aproximou dos manifestantes que acampam na frente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) dizendo: “eu não sei mais o que fazer”. É que o grupo não tem aceitado nenhuma proposta para abandonar o protesto, que exige, segundo eles, lotes da antiga invasão.

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“Eu não vou ceder. Só vou ceder aquilo que eu puder dar dignidade pra vocês. Eu não tô aqui querendo brincar com nada. Não vou querer dar aquilo que vou dar com uma mão e tirar com a outra. Estou falando do fundo do coração, eu não tenho mais o que fazer, além daquilo que é constitucional fazer. A lei não sou eu quem determina. Eu tenho regras a cumprir”, explicou aos manifestantes.


Mais cedo, os sem-teto deram uma contraproposta aos porta-vozes do governo, exigindo: aumento dos lotes cedidos temporariamente de 30 para 43, e o aumento dos barracos construídos pelo governo de 20 para 43. Desse jeito, argumentam, todas as famílias ocupadas teriam o próprio terreno e o próprio barraco.


Ao ac24horas, o secretário de governo, Luiz Calixto, explicou que a ampliação da área oferecida e a construção de mais barracos não é possível: “não é por falta de vontade. Se fosse possível, não faria sentido nós nos recusarmos a isso, mas a questão é que não cabe. Não tem mais lote para oferecer nem local para colocar barraco e não podemos colocar uma pessoa em cima da outra”, afirmou.


O secretário ainda ressaltou que mudança das famílias para a nova área não significa uma melhora imediata nas condições de moradia dessas pessoas: “Temos que deixar isso bem claro. Essas pessoas vão sair de uma situação precária para ir também para uma situação precária”. Além da possibilidade do acampamento da ocupação Marielle, o governo garante o aluguel social para quem não aceitar a mudança, até que sejam entregues as casas e apartamentos de um novo conjunto habitacional.


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