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Aborto: A mão no malhete assassino

Desde que foi nomeada em dezembro de 2011 para o Supremo Tribunal Federal – STF, Rosa Weber se manteve discretamente ancorada em sua própria mediocridade acompanhando os colegas mais preparados. “Acompanho o voto do relator” foi a tônica de sua atuação. Infelizmente, não bastou. Para não sair sem ser percebida, cuidou de pautar e votar miseravelmente a liberação do assassinato de bebês no ventre da mãe, atendendo desse modo a um pedido do Psol, um puxadinho do PT, que por motivos obscuros está sempre às portas do STF.


Na esquerda, a coisa funciona desse modo. Se uma ideia degenerada não tem condições de prosperar no parlamento, como o objeto da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental – ADPF 442, ou simplesmente contrárias ao interesse do povo, eles correm para pedir no STF, onde alguns deuses estão de prontidão para dar provimento. É o caso. Mesmo contra 80% da população brasileira, ministros do STF se dispõem a acatar tranquilamente a ADPF da morte, afinal, seus cargos e mordomias etc., são vitalícios e não precisam do povo para lá permanecerem.


O mais grave é que a ADPF 442, diferentemente do que se possa pensar à primeira vista, não alcança apenas o aborto livre até 12 semanas de gestação, vai mais além. Veja AQUI o artigo do Dr. Henrique Cunha de Lima, Procurador-Geral do Ministério Público de Contas do Estado do Rio de Janeiro, e entenda a profundidade da questão. Nos termos do procurador, provida a Ação, “…se a dignidade humana requer, além do valor intrínseco do humano, a autonomia e o respaldo de um valor comunitário, logo, as portas estão abertas para a futura legalização do assassinato de pessoas já nascidas que não tenham autonomia (bebês, doentes e deficientes, por exemplo) e de pessoas destituídas de valor comunitário, como já aconteceu inúmeras vezes na história. Negros, judeus, cristãos e tantos outros grupos já foram considerados sem valor para o Estado ou para a sociedade. O que impede que isso volte a acontecer?”. Salta aos olhos no texto do jurista, que a esquerda quer um alvará para matar impunemente, pleiteia uma franquia para eliminar todos os que por algum modo seja obstáculo ao seu projeto totalitário.


Segundo o maior jurista vivo brasileiro, Dr. Ives Gandra da Silva Martins, o STF não tem competência para tratar deste assunto (aborto), que cabe somente e tão somente ao Congresso Nacional, ou seja, a ADPF não poderia ter sido conhecida, deveria ter ido ao arquivo, ou ao lixo, se preferirem. AQUI o leitor pode ver o posicionamento do eminente Jurista, inclusive com sua sustentação oral em vídeo.


No parlamento, onde ecoa a voz do povo, o abortismo supremo gerou duas reações específicas. Uma, apresentada no Senado pretende que a questão seja decidida em plebiscito, ou seja, o povo em votação livre, decidiria sobre a criminalização do aborto. Outra, mais robusta e consistente, vem da Câmara dos Deputados e pede que seja votado em regime de urgência o Estatuto do Nascituro há anos dormindo nas gavetas da Casa. O leitor pode ver AQUI a lista dos senadores que assinaram o pedido de plebiscito, e AQUI pode consultar, por estado e partido, os deputados que assinaram o pedido de urgência do Estatuto do Nascituro.


E a sociedade? Cadê o povo? É claro que ainda sofrendo os efeitos do autoritarismo e ilegalidades praticadas contra brasileiros inocentes em 8/1, quando foi criado o Gulag brasileiro do século 21, as pessoas estão reticentes em manifestar-se. Milhões de brasileiros indignados com o que acontece ao seu redor estão olhando pelas frestas das janelas, amedrontados, afinal, temos aí uma espécie de Gestapo que comete abusos sem dar explicações, processos correndo sem que advogados tenham acesso aos autos, imagens sendo apagadas para encobrir mal feitos etc. O evento “Golpe no Reino de Nárnia” serviu também para isso, ou seja, para dissuadir a população e mantê-la inerte.


Mesmo assim, estão marcadas para o próximo dia 12 de outubro, manifestações pró-vida em todo o país. Mais de 200 eventos já estão confirmados nas capitais e outras cidades, trazendo às ruas o sentimento das famílias contra o assassinato de crianças, reforçando assim as ações em curso no parlamento que, aliás, deu esta semana uma espécie de grito de independência, obstruindo votações e pautando temas que aos poucos foram sendo usurpados pelo STF. AQUI o leitor pode ver em vídeo a manifestação de parlamentares na Câmara Federal. Depois de muito apanharem, perceberam que estão sendo DELETADOS pelo Supremo Tribunal Federal. Além disso, apresentaram uma PEC possibilitando ao parlamento derrubar decisões do STF.


Do ponto de vista religioso, central neste tipo de debate, tanto católicos quanto evangélicos e espíritas estão de acordo sobre a malignidade da ADPF 442. Se não for negada pelos ministros do STF, que seja ultrapassada através do parlamento. A CNBB (AQUI), mesmo sendo como é, não suportou a vileza e fez grave apelo para os ministros barrarem essa imundície jurídica. As Assembleias de Deus AQUI, através de seu representante na Ação, fez uma excepcional defesa da vida, praticamente diluindo os argumentos da relatora Rosa abortista Weber. No mesmo sentido, a Federação Espírita Brasileira faz AQUI o seu pronunciamento. Portanto, de parte a parte, Lei, Parlamento, Povo, Religião, tudo que é moral se coloca contra o assassinato de crianças no ventre materno. 


Aos que tem dúvidas ou desconhecem a questão do aborto na sociedade e na vida das pessoas envolvidas, recomendo este SITE, onde se pode acessar uma série de artigos, vídeos e informações a respeito, de forma facilmente compreensível. Adianto que alguns contém cenas fortes.


É claro que existem aqueles que são favoráveis. A velha imprensa, especialmente a Rede Globo e seus programas repletos de “especialistas” em matar bebês, o governo Lula através de seus ministros e sua base parlamentar (basta ver a lista de quem assinou os pedidos de plebiscitos e de urgência de votação do Estatuto do Nascituro) e alguns ministros do próprio STF, além de movimentos feministas e assemelhados. Coloque todos num balaio com a etiqueta ESQUERDA e fica fácil identificar os defensores do sacrifício de bebês ou, em outras palavras, a mão que segura o malhete assassino.



Valterlucio Bessa Campelo escreve às sextas-feiras no site ac24horas e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do Percival Puggina e outros sites.  Quem desejar adquirir seu livro “Desaforos e Desaforismos (politicamente incorretos)” pode fazê-lo por este LINK