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Prefeitura de Rodrigues Alves poderá gastar mais de R$ 200 mil com café da manhã e lanches para solenidades

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O Diário Oficial do Estado desta quarta-feira, 23, traz o Registro de Preço de salgadinhos e café da manhã, para a prefeitura de Rodrigues Alves, no valor de R$ 213.380,00. Os salgadinhos, de acordo o Diário, serão consumidos durante os eventos e solenidades promovidos pelo prefeito Jailson Amorim.


Tortinhas, pastéis, coxinha de frango, bolinha de queijo, risoles, quibe de arroz, sucos e sanduíches naturais fazem parte do cardápio, além de vários outros itens, como mingau de banana e de tapioca.

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Para a vereadora de Rodrigues Alves, Terezinha Fernandes, do PCdoB, esta é mais uma licitação absurda, feita pela prefeitura de Rodrigues Alves. “É um absurdo um valor desse de lanche para eventos. Mas não me espanta porque a prefeitura já fez até licitação para comprar 600 caixas de chicletes babaloo. Enquanto isso temos escolas fechadas, sem água e energia e salários atrasados”, conta ela.


Nesta modalidade de Registro de Preços do lanche e café da manhã, a prefeitura poderá não comprar todo o montante. A assessoria de Comunicação da prefeitura de Rodrigues Alves, disse que não poderia dar maiores detalhes sobre o caso porque o contato do ac24horas foi feito as 17h30.


“Nesse momento o expediente da prefeitura já encerrou, passei para o administrativo entrar em contato com você”, respondeu à Assessoria, mas ninguém da gestão fez contato com o site.


Também foi por meio do Diário Oficial, que no dia 14 de maio deste ano, a prefeitura de Rodrigues Alves anunciou que o show do cantor Amado Batista, no valor de R$ 310 mil, seria pago com recursos da Educação com inexigibilidade de licitação. Depois, com a repercussão do caso e intervenção do Ministério Público do Acre, a prefeitura retrocedeu e buscou pelo governo do Estado para pagar pela apresentação do cantor.


No Procedimento aberto pelo MP, o promotor de Justiça Fernando Henrique Terra, considerou as particularidades do município, que possui cerca de 20 mil habitantes e enfrenta deficiências em áreas como saúde e educação. “É necessário esclarecer os gastos de recursos públicos”, destacou o PMAC.


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