O Promotor de Justiça da Promotoria de Direitos Humanos, Tales Tranin, se reúne na manhã desta sexta-feira, 28, com os presos que promoveram a rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro na capital acreana que resultou na execução de cinco detentos.
A conversa com os presos é parte das condições acertadas durante as negociações para o motim ser encerrado na unidade prisional. Uma das condições para a rebelião terminar foi a exigência dos presos pela presença de um representante do Ministério Público do Estado do Acre (MPAC).
“No momento da negociação, os presos queriam reivindicar direitos, nós explicamos que não era o momento, mas que iríamos ouvi-los em uma hora oportuna, o que vai ocorrer nesta manhã”, afirma o Promotor de Justiça.
Em coletiva na tarde desta quinta-feira, 27, a cúpula da segurança pública do Acre destacou que aguarda as investigações para descobrir como os presos tiveram acesso ao depósito de armas da unidade prisional que deu condições para que os detentos se rebelassem e promovessem a execução dos cinco detentos que pertenciam a uma facção rival.
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