O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom participou na manhã desta quinta-feira, 29, do primeiro dia de discussões sobre mobilidade urbana no 4.º Fórum Gaúcho de Secretários e Dirigentes de Mobilidade Urbana e XII Reunião Geral do Grupo de Benchmarking QualiÔnibus.
O evento é uma parceria entre a prefeitura de Porto Alegre e o Instituto Internacional de Recursos Mundiais (WRI Brasil), com sede em Boston, nos Estados Unidos, que trabalha na área de pesquisas com governos, empresas, instituições multilaterais e grupos da sociedade civil para desenvolver soluções práticas que melhorem a vida das pessoas e garantam que a natureza possa prosperar.
A organização trabalha com sete desafios globais voltados para alimentos, florestas, água, energia, clima, oceano e cidades. Analisando essas questões pelas lentes de quatro Centros de Excelência, como Negócios, Economia, Finanças e Equidade.
Acompanhado do superintendente da RBTrans, Benício Dias e do arquiteto urbanista, Diego Farias, Bocalom conheceu o sistema de eletromobilidade e reiterou o interesse em adquirir 10 ônibus elétricos, destacando que a capital acreana ainda vai receber muitos benefícios na área de mobilidade urbana. “Nós queremos saber como é que Porto Alegre está tocando essa questão do transporte coletivo, que é fundamental, é um modelo que para o Brasil”, revelou.
Para o superintendente da RBTrans, a reunião é muito importante porque estão tratando justamente de um modelo de transporte que a Prefeitura de Rio Branco quer implementar na capital acreana.
“Nós temos que entender que nós estamos no centro da Amazônia. Temos o apelo social, o apelo ecológico de levar ônibus com menor agressividade ao meio ambiente e o crédito de carbono nos permitirá levar esses ônibus elétricos para entregar a nossa sociedade rio-branquense melhorando a condição de vida do transporte para o nosso povo”, disse.
O prefeito aproveitou a presença do secretário nacional de Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, Denis Andia, para tratar com ele sobre as necessidades da cidade acreana e a regulamentação nacional no transporte coletivo para que cada ente pague os subsídios da tarifa de ônibus.
“Tive a oportunidade de falar com o secretário, para que o Estado pague a passagem de ônibus dos seus alunos e que a Prefeitura fique apenas com os alunos dela. O governo federal pague também os custos do transporte dos idosos e dos alunos da universidade. Os custos não podem ficar apenas nas costas do município”, afirmou.
De acordo com Denis, uma bateria de conversas já foi realizada para avaliar as principais demandas dos municípios. O encontro contou com a participação de representantes da área de transportes de capitais e grandes cidades do país, como o secretário de São Paulo, Gilmar Miranda.
“A demanda muitas vezes de um município e de uma capital, de um estado é diferente de outros, depende da região, mas há um trabalho para se criar um consenso daquilo que o Governo Federal pode ajudar de maneira universal a todos. Na questão do financiamento para troca de frotas, para descarbonização, inclusive da frota, trabalhamos numa regulação que possa dar mais segurança aos novos modelos de operação de sistema de transporte público”, explicou.
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