O Hospital Infantil Urgil, unidade de saúde particular na capital acreana, voltou a ser alvo de reclamações de mães que buscam atendimento para seus filhos. Lucicley Souza levou, na manhã desta terça-feira, 6, a filha de 12 anos com sintomas de febre, vômito e dor de cabeça. Apesar de ter chegado por volta das 7 horas da manhã, só conseguiu atendimento para a filha quase quatro horas de depois.
“Não existe essa história de por ser particular pode fazer o que quiser. A gente paga cara pelo serviço e é nosso direito exigir um atendimento que preste. Só tem uma médica para atender dezenas de crianças, o raio-x está em manutenção e quem precisa tem que ir fazer em outro lugar. É um verdadeiro absurdo”, destaca.
A mãe, indignada, fez uma reclamação sobre o atendimento na ouvidoria do Ministério Público do Estado do Acre.
No ano passado, a Defensoria Pública do Estado do acre apresentou um agravo de instrumento que fez com a desembargadora Eva Evangelista, da Primeira Câmara Cível, determinasse que a Urgil adotasse a Urgil providências necessárias para a melhoria no atendimento do hospital. A ação dos defensores foi motivada pela criação de um abaixo-assinado que chegou a mais de 10 mil assinaturas denunciando número insuficiente de médicos, falta de remédios e até limpeza adequada.
A reportagem procurou a unidade particular de saúde. Em um primeiro momento, a recepcionista informou que o caso poderia ser tratado com a gerente da unidade identificada como Aparecida. Na sequência, o ac24horas foi informado que uma resposta só poderia ser dada por um dos sócios, mas que a única sócia que estava no local era a médica que atendia os pacientes no momento. O espaço segue aberto para a devida manifestação da Urgil, caso haja interesse.
