No ano passado, após um abaixo assinado coletar mais de 10 mil assinaturas de pais e mães denunciando o Hospital Infantil Urgil pelo número insuficiente de médicos, falta de remédios e até limpeza adequada, a Defensoria Pública do Acre entrou com uma ação civil pública na justiça.
O judiciário já marcou a data da instrução, que é a última etapa para a decisão judicial.
A audiência, marcada para o próximo dia 22, é a segunda que ocorre em uma ação judicial e exerce um papel fundamental no livre convencimento do juiz do caso.
A Defensoria, baseada no depoimento das mães, pede que a Urgil inclua mais um médico nos horários considerados de maior movimento (10h -14h e 16h-23h), a disponibilização de rede Wi-fi para pacientes e acompanhantes, a implementação de sistema de triagem com classificação de risco, a verificação de cardápio das refeições, especialmente do café da manhã, e a capacitação dos profissionais quanto ao atendimento humanizado, além do pagamento de danos morais coletivos.
Nesta terça-feira, 6, o hospital infantil voltou a ser alvo de reclamações. Mães denunciam que apenas uma médica está na unidade de saúde atendendo dezenas de pacientes. Crianças estão tendo que esperar até quase 4 horas por uma simples consulta. A direção da unidade foi procurada, mas não se manifestou.
