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“Proteger a Amazônia a custo da pobreza não dá mais”, diz presidente da Acisa sobre abertura de novas estradas no Acre

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O empresário e presidente da Associação Comercial do Acre (Acisa), Marcelo Moura, participou do programa Bar do Vaz nesta quarta-feira, 24, e defendeu a flexibilidade nas leis ambientais voltadas ao desenvolvimento do Estado e abertura da feira agropecuária mais cedo, tendo em vista a realização de negócios.


Segundo ele, está prevista uma reunião com a ministra Marina Silva, no intuito de achar um consenso entre interesses de empresários e ambientalistas. “Temos 84% das florestas fechadas. Já que não pode crescer com a pecuária, temos que achar outras formas. Proteger a Amazônia a custo da pobreza não dá mais”, declarou.

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Sobre a Feira Agropecuária 2023, Moura contou que a Acisa faz parceria com o governo e já propôs a abertura do parque no período da tarde – com o propósito de fomentar os negócios empresariais. “Existem críticas, mas tem que lembrar que entretenimento é negócio. O entretenimento gera riqueza e renda. Tem outro jeito, a gente vai conseguir construir”, comentou.


Marcelo revelou ainda que o período da Expoacre movimenta vários setores da economia. “A rede de hotéis fica lotada e quem se hospeda vai ao restaurante. A proposta é abrir às 14h para fazer negócio até às 18h e depois entretenimento. Vamos fazer um evento para que os empresários tenham condições de investimento”.


O presidente da Acisa acredita que a feira deverá movimentar mais dinheiro que no último ano. “A feira vai movimentar 20% mais que no ano de 2022. Temos mais investidores querendo expor mais produtos, se tem empresários querendo entrar, vamos buscar mais espaços”, explicou.


Questionado sobre se houve a prorrogação do pagamento de impostos aos empresários, Marcelo contou que o governo e prefeitura vem ajudando os atingidos pela enchente no início do ano. “Os empresários alagados tiveram prorrogação do ICMS. A prefeitura também ajudou muito na prorrogação do IPTU e de certidões”, ressaltou.


O empresário afirmou que a integração com o Peru é necessária para o desenvolvimento do Acre e por isso, defendeu os investimentos do governo chinês na construção do porto que deverá ficar pronto em novembro do ano que vem. “O porto muda a rota marítima
Usamos o oceano em 42 dias. 60% do capital é chinês, eles precisam de energia para continuar crescendo A produção do Mato Grosso, Rondônia e Acre. Hoje por dia é uma economia de um milhão de reais”, revelou.


No entanto, para a integração se concretizar, Moura disse que é preciso haver voos do Acre para o Peru. “A embaixada do Peru está nos ajudando, já temos conversas avançadas. Vamos precisar está interagindo. Precisamos voltar a ter voos diretos para Lima. Para fazer negócio, precisamos ter uma malha aérea. Tem segmento que precisa dessa sinergia”, disse.


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