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Acre prevê nova crise migratória no estado e antecipa pedido de apoio ao governo federal

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Formado em fevereiro passado frente às medidas tomadas pelo governo peruano que decretou estado de emergência e determinou a mobilização das forças armadas nas cinco fronteiras do país em decorrência da crise econômica e com o intuito de inibir o aumento da migração em seu território, o Gabinete de Crise Migratória do Governo do Acre está considerando a possibilidade de uma nova crise migratória no estado e antecipou pedido de ajuda ao Governo Federal.


Nesta sexta-feira, 12, o titular da Secretaria de Estado da Assistência Social e Direitos Humanos (Seasd), Lauro Santos, informou ao ac24horas que entregou à equipe técnica da Casa Civil um plano de contingência do estado para um possível futuro problema. De acordo com ele, a ideia é que a estrutura da Operação Acolhida, criada em 2018 como resposta ao grande fluxo migratório de venezuelanos por Roraima seja customizada para o Acre.

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“Mediante às medidas que o governo peruano tem adotado frente às pessoas que estão entrando em seu território, principalmente venezuelanos, nós vemos a necessidade de evitar problemas futuros, como aconteceu na crise migratória dos haitianos e vimos pedir aqui na Casa Civil, à equipe técnica do Ministro Rui Costa, o apoio com uma estrutura da Operação Acolhida customizada para o estado do Acre em suporte aos municípios de Rio Branco, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil”, disse.


Além da Seasd, o gabinete estadual é composto pelas secretarias de Estado de Governo (Segov), de Saúde (Sesacre), de Comunicação (Secom), de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Casa Civil, Defesa Civil, Ministério Público do Acre, Defensoria Pública da União, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar do Acre, 4° BIS, Associação dos Municípios do Acre, Conselho Estadual de Assistência Social, Regional da Pastoral dos Migrantes (Cáritas) e Agência Brasileira de Inteligência.


Também participam da iniciativa membros das prefeituras de Assis Brasil, Rio Branco, Epitaciolândia e Brasiléia, cidades, diretamente afetadas pelo problema, além do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), que atua na proteção dos direitos das pessoas em situação de refúgio e se dirigiu à regional do Alto Acre em abril passado, com representantes do governo estadual para tratar de questões relacionadas ao assunto.


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