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Eleição para ficar de olho

Na capital, começa a ser traçado o quadro de alianças para a disputa da prefeitura, com projeções começando a serem feitas. O mesmo não ocorre em Cruzeiro do Sul, porque até aqui, candidato declarado mesmo (ainda vai depender de uma consulta à justiça eleitoral) só a do prefeito Zequinha (PP), que vem sendo alvo de muitas críticas e sofrido com problemas jurídicos de assessores mais diretos. Mas não se dá nem para se traçar um cenário da eleição, porque não há a certeza se a favorita nas pesquisas, a ex-deputada federal Jéssica Sales (MDB) será candidata ou não. Se for candidata, é um campo minado para a reeleição do prefeito Zequinha. Se a Jéssica ficar fora da disputa, o Zequinha vai respirar aliviado porque enfrentaria um nome bem mais fraco. Enquanto a Jéssica não se decidir, a eleição de Cruzeiro do Sul vai ficar uma pasmaceira de indefinição. A entrada da Jéssica na disputa seria como jogar gasolina na fogueira da campanha para a prefeitura de CZS. Esse é o quadro de momento no segundo colégio eleitoral do Acre.
CARNAVAL COM BUMBO FURADO
Se um fazendeiro derrubou a floresta em área proibida, sabia estar cometendo um crime. O madeireiro que comprou madeira sem certificação, também, sabia estar cometendo crime. O IBAMA apenas cumpriu a legislação ambiental com a aplicação de embargos. Tem fazendeiro e madeireiro que seguem a lei e estão trabalhando normalmente. Ou se cumpre a lei da preservação ou se muda a lei para a motosserra livre. E, o IBAMA só aplica a lei em vigor.

FORA DO TABULEIRO


O anúncio de que não será candidata a prefeita em 2024, feito pela deputada federal Socorro Neri (PP), é um nome forte que sai do tabuleiro da sucessão municipal. Saiu bem avaliada da PMRB, sem nódoas, e tem potencial político. Sentiu que o PP é hoje um saco de gatos, e não está disposta a ser arranhada. No que, está correta.
FORA DE COGITAÇÃO
Uma candidatura não terá o apoio da deputada Socorro Neri (PP), porque já declarou: a do prefeito Tião Bocalom. Se sentiu magoada pelos ataques sofridos na campanha e depois por parte do prefeito e do seu grupo.
A FOME NÃO TEM IDEOLOGIA
No governo Bolsonaro cada família do bolsa família recebia 600 reais. Com o Lula, a família que tem dois filhos menores de 6 anos, chega a ganhar 900 reais mensais. O deputado federal Zezinho Barbary (PP) chama de “bolsa esmola”. Assim fala porque não chegou em casa e passou fome. E a fome não tem ideologia, fome é fome.
DUAS SITUAÇÕES
Acho que o bolsa família não vai resolver o problema social do país, que precisa de emprego e renda. Mas, famílias que não têm emprego e filhos pequenos para alimentar, o bolsa família é a única renda que possuem para afastar o fantasma da fome. Num país com alta taxa de desemprego não há como condenar este benefício.
VITÓRIA DE PIRRO
Quem está apostando que o projeto de Lei das Fakes News não vai passar, não comemore. Na política não há nada que não possa ser revertido, especialmente, no parlamento brasileiro. Sempre foi e sempre será assim. Faz parte do jogo.
PALANQUE SEM O GLADSON
O senador Márcio Bittar (UB) está montando uma frente política sem vínculos com o governo Gladson, para tentar reeleger o prefeito Tião Bocalom , que terá também o deputado federal Roberto Duarte (Republicanos) no grupo.
NENHUMA SURPRESA
Já publiquei, e vou bisar: Ninguém estranhe se o governador Gladson e o senador Sérgio Petecão (PSD) estiverem no mesmo palanque da capital em 2024. Não tenho bola de cristal, mas tenho boas fontes nos bastidores. Na política, nada fica entre quatro paredes
NOVO PRESIDENTE
Com a responsabilidade de montar uma boa chapa de candidatos a vereadores e eleger prefeitos, o deputado federal Roberto Duarte (Republicanos) assumiu ontem a presidência do partido.
A POLÍTICA É CRUEL
O Sérgio Moro saiu do paraíso para o inferno. Foi por muito tempo a estrela que mais brilhava na mídia e no cenário nacional, quando comandava a lava jato; e hoje vive quase no anonimato no Senado, onde está lotado de desafetos processados por ele.
CLUBE DO BOLINHA
Com a deputada federal Socorro Neri (PP) fora do jogo, a disputa pela prefeitura de Rio Branco será na base do Clube do Bolinha, sem uma mulher candidata.
OUTRO ASPECTO
A decisão da Socorro Neri deve ser analisada por outro aspecto: nem na Câmara Federal, nem na Câmara Municipal de Rio Branco e nem na Assembleia Legislativa, tem uma mulher com seu potencial de votos para suprir a sua ausência como candidata a prefeita.
REI DE OUTRO REINO
O ex-prefeito Vagner Sales (MDB) tem conversado com o ex-prefeito Marcus Alexandre e tentado lhe convencer a se filiar ao MDB. Só que o Vagner é a maior liderança da oposição no Juruá, não teria nem como ajudar com votos na capital uma candidatura do Marcus à PMRB. Vagner não tem votos em Rio Branco, seu reinado é no Juruá.
DE ACUSADO À VÍTIMA
O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) tem sido o principal algoz do governo do Gladson. Nada mais natural, se elegeu para ser oposição. Só que críticas em demasia podem transformar quem é criticado em vítima,
FRASE MARCANTE
“O homem nasce com as mãos fechadas, mas agoniza com as mãos abertas porque, ao entrar no mundo, ele deseja agarrar tudo, mas ao deixá-lo não leva nada consigo”. Talmud.

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